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Equipe que combateu ebola na África chega para ajudar com o zika no Brasil

Previsão é de que a equipe do Senegal passe pelo menos uma semana em São Paulo

Combate à Dengue|Do R7


Maioria das pessoas infectadas pelo zika vírus não apresenta sintomas
Maioria das pessoas infectadas pelo zika vírus não apresenta sintomas

Quatro dos cinco pesquisadores do Senegal que participaram ativamente do combate à epidemia de ebola na África desembarcaram nesta quarta-feira (6) em São Paulo para ajudar cientistas brasileiros a lidar com o zika vírus.

O chefe da equipe, um renomado especialista em controle de epidemias, deve chegar na sexta-feira (8). Eles vão se juntar à rede de pesquisadores paulistas que foi formada em caráter emergencial para responder ao surto e é coordenada pelo pesquisador Paolo Zanotto, da USP (Universidade de São Paulo).

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A previsão é de que a equipe do Senegal passe pelo menos uma semana no ICB-USP (Instituto de Ciências Biomédicas), trocando informações e treinando pesquisadores brasileiros em técnicas de isolamento e cultivo do vírus.

— Os dias em que o vírus zika era invisível estão contados.

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A grande dificuldade em responder à epidemia é que muito pouco se sabe sobre o zika, que praticamente não existia no País até o ano passado. Para montar uma estratégia eficiente de combate, os cientistas precisam entender melhor como ele funciona, seu ciclo na natureza, como interage com o mosquito Aedes aegypti e como ele se comporta dentro do organismo humano.

A maioria das pessoas infectadas não apresenta sintomas e não se sabe ainda como o vírus interfere no desenvolvimento do sistema nervoso dos fetos, levando à microcefalia.

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Precaução

Sem esse conhecimento básico, não há como planejar qualquer tipo de intervenção — além da precaução básica de se evitar contato com o mosquito. Uma das prioridades é acelerar o desenvolvimento de testes rápidos de diagnóstico, que permitam detectar e rastrear a disseminação do vírus.

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