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Rio: enterros aumentam mais de 50% nos primeiros dias de maio

Foram sepultados ou cremados 895 corpos com covid-19 e 1.519 casos foram registrados como suspeitos da doença, desde março até o início de maio

Coronavírus|Vinícius Andrade, do R7*

Maio já é o mês com maior nº de enterros devido ao
covid-19
Maio já é o mês com maior nº de enterros devido ao covid-19

A cidade do Rio de Janeiroregistrou um aumento de 54% no número de enterros em comparação com os 12 primeiros dias de maio do ano passado. Segundo a prefeitura, o motivo do salto nos números é a pandemia do novo coronavírus.

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De acordo com os dados emitidos pela CMC (Coordenadoria Municipal de Cemitérios), nos 12 primeiros dias foram realizados 4.563 sepultamentos, enquanto no mesmo período do ano passado, foram realizados 2.135.

Entre os dias 20 a 31 de março, no início da transmissão comunitária de covid-19 e do distanciamento social, os sepultamentos aumentaram em 3%.


Já no mês de abril, a quantidade de enterros passou de 5.040 em 2019 para 7.532 este ano.

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Ainda de acordo com o levantamento, foram sepultados ou cremados 895 corpos diagnosticados com covid-19 e 1.519 casos foram registrados como suspeitos da doença, desde março até o último dia 12 de maio.


O presidente do Seferj (Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Estado do Rio de Janeiro), Leonardo Martins, disse em entrevista ao R7, que a cidade está preparada e não vai enfrentar um colapso no sistema funerário.

“A Situação do sistema funerário está transcorrendo de forma tranquila na capital e no estado. Hoje, nós temos 670 vagas imediatas, fora os lançamentos futuros que surgem nos próximos dias”, afirma o presidente.


Mesmo otimista com a situação, Leonardo contou que nunca passou por um momento tão caótico como este da pandemia. “Ter que tratar um corpo de uma forma mecânica e industrial é doloroso para as famílias e para os trabalhadores”.

Em nota, a CMC afirmou que o procedimento com relação à retirada do corpo do hospital é feito diretamente para o cemitério. Em seguida, o cadáver é envelopado e destinado ao agente funerário, que coloca o morto dentro de um caixão lacrado.

No cemitério, o corpo é velado a céu aberto e depois segue direto para a sepultura ou crematório. As famílias têm que usar máscaras e somente seis pessoas podem participar do velório, realizado ao ar livre.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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