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Doria mantém redução de intervalo para a dose adicional para 4 meses

Decisão do governador contraria posicionamento da Anvisa, que recomenda espaçamento mínimo de cinco meses

Saúde|Do R7

Mais de 136 milhões de pessoas possuem o ciclo vacinal completo no país
Mais de 136 milhões de pessoas possuem o ciclo vacinal completo no país

Em entrevista coletiva em Nova York, o governador João Doria afirmou, neste sábado (4), que São Paulo vai manter a redução no intervalo do prazo de aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. Na quinta feira (2), o tucano havia anunciado a redução no prazo de cinco para quatro meses, mas um dia depois a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pediu a reavaliação da decisão.

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"São Paulo vai seguir orientação do Comitê Científico, que define as medidas de combate à pandemia desde o primeiro caso de Covid no estado. A Anvisa não tem poder de determinar e proibir decisões estaduais", disse o governador paulista. "O STF (Supremo Tribunal Federal) ratificou recentemente que cabem aos estados definir as políticas de vacinação e de saúde."

Em nota enviada à Prefeitura de São Paulo nesta semana, a Anvisa afirmou que não tem como garantir que os "benefícios superam os riscos" se a dose de reforço for aplicada em quatro meses, independente da vacina ofertada. A agência também afirmou que os dados disponíveis ainda não são suficientes para adoção e reprodução da Anvisa. Com a disseminação da variante Ômicron, a capital também decidiu alterar o cronograma entre as doses.

A Anvisa alertou, ainda, que a redução generalizada do intervalo para a aplicação da dose de reforço "pode favorecer o aumento e o aparecimento de reações adversas desconhecidas".


A medida é válida para quem tomou duas doses dos imunizantes da Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer. No caso do imunizante de dose única da Janssen, o reforço poderá ser recebido a partir de 2 meses.

O governo de São Paulo também decidiu manter obrigatoriedade do uso de máscaras diante da nova variante Ômicron.

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