Em momento raro, bebê segura mão de obstetra durante parto em SC

Caso aconteceu no dia 8 de fevereiro, no Hospital Santa Luíza, em Balneário Camboriú. Registro teve centenas de compartilhamentos na internet

Saúde|Giovanna Borielo, do R7*

21/02/2019 - 14h37 (Atualizado em 21/02/2024 - 13h15)

A bebê Luana de Sena Galves, de 13 dias, tem pouco tempo de vida, mas já ganhou fama ao ter o registro de seu nascimento, ainda na barriga, segurando o dedo da médica obstetra, circulando pelas redes sociais.

O caso aconteceu no dia 8 de fevereiro, no Hospital Santa Luíza, em Balneário Camboriú, litoral norte de Santa Catarina. De acordo com a mãe Mariana Senna, de 31 anos, quando as médicas falaram da mãozinha da Luana, pediram para a fotógrafa registrar e abaixaram o lençol para que ela e o pai pudessem acompanhar a retirada.

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"Você não consegue se segurar. Esse momento vem acompanhado de choro e emoção", relata Mariana.

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Segundo a fotógrafa Bruna Costa, as fotografias do parto não estavam programadas. "Ela decidiu na hora e me chamou para fazer as fotos", afirma.

Bruna, que na hora do nascimento fica próxima ao pé da gestante para registrar a saída do bebê, afirmou que quando a pequena Luana segurou a mão da obstetra foi um momento emocionante.

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"Eu nunca tinha visto isso. Quando o bebê nasce, geralmente ele está com a cabecinha na posição para sair, mas ela estava com a mãozinha e segurou a mão da obstetra. Foi muito rápido, tanto que essa foi a única foto que consegui tirar na hora", relatou.

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Depois desse registro, já fora da barriga, Luana ainda segurou o dedo de uma das médicas e também a balança em que ela foi pesada.

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A ginecologista e obstetra Andressa Gusberti, que também participou do parto foi uma das médicas que Luana segurou a mão. "O nascimento foi emocionante! Não é comum um bebê segurar a mão de um médico assim, de dentro do útero", afirmou.

Mariana afirma que não esperava tanta notoriedade. "Eu nem sabia que a Bruna tinha postado a foto. Só soube quando ela me mandou mensagem!", alega. Hoje, Luana continua a segurar algumas coisas, como o paninho para limpar a boca ou a roupa da mãe na hora de mamar.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Ingrid Alfaya

Reconheça os primeiros sinais da gravidez:

Entre os sintomas da gestação, a médica destaca o inchaço e a sensibilidade nos seios, cólicas, sangramentos, vontade de urinar constantemente, cansaço e fadiga. Também podem ocorrer sangramento na gengiva, no nariz, ronco, aumento dos vasinhos, inchaço da vulva e aumento do desejo sexual. Os relatos das gestantes ainda incluem enjoos, alteração na coloração dos mamilos e no abdômen, que pode formar uma linha vertical, e algumas manchas mais escuras no rosto.

Embora não seja comum, existem mulheres que podem passar por esse período sem observar qualquer sintoma. “Já presenciei casos de mulheres que descobriram a gestação apenas no momento do parto, mas isso é raro. Geralmente, após o primeiro mês os sintomas se iniciam, devido ao aumento dos hormônios, o que acontece é que algumas mulheres têm uma tolerância maior com os hormônios e, por isso, podem não sofrer efeitos normais com seu aumento”, revela Isabella Lozano.

A médica desmistifica a ideia de que é possível menstruar durante a gestação: “Nem todo sangramento vaginal é menstruação. Existem diversas causas para o sangramento na gestante, mas nenhuma delas é a menstruação. É comum nos primeiros 15 dias após a concepção ocorrer um sangramento rosado, que dura cerca de dois dias e provoca cólicas iguais às da menstruação. Também pode haver um pequeno sangramento vaginal após fazer exercícios e da realização de exames como toque, ultrassonografia transvaginal e amniocentese”.

Controlar a ansiedade não é uma tarefa fácil para o casal que planeja ter um filho. E após algumas tentativas há quem queira descobrir logo nas primeiras semanas se o bebê está a caminho. Segundo a ginecologista e obstetra Isabella Lozano, o corpo da mulher pode dar alguns sinais mesmo antes do atraso menstrual e é possível diagnosticar a gravidez 12 dias após a ovulação. “O difícil é determinar o dia exato da ovulação, porque ela pode variar”, observa.