A rubéola, também chamada de sarampo alemão, é uma doença infecciosa transmitida pelo vírus Rubivirus. De acordo com a infectologista Lucy Vasconcelos, da SPI (Sociedade Paulista de Infectologia), embora tenha esse apelido de "sarampo", trata-se de uma doença diferente, causada por outro vírus
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A infecção por rubéola torna-se mais grave quando adquirida durante o primeiro trimestre da gravidez, podendo gerar a Síndrome de Rubéola Congênita (SRC). Esse tipo de infecção pode ser transmitida da mãe para o feto, que pode nascer com problema e malformações, como surdez, diabetes, catarata e glaucoma
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A rubéola pode ser transmitida por meio do contato direto com a pessoa infectada, seja por gotículas na fala, tosse, espirro ou até mesmo ao respirar. De acordo com a infectologista, a transmissão pode ocorrer em lugares fechados, onde uma pessoa infectada está. Quando os sintomas desaparecem, a transmissão já não ocorre mais
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A rubéola é uma doença comum na infância, e muitas vezes pode ser assintomática. Entretanto, quando apresenta sintomas, eles aparecem após duas semanas de exposição ao vírus, podendo apresentar pontos vermelhos e coceira na pele, garganta inflamada que pode complicar para uma pneumonia, febre baixa, inchaço nos linfonodos próximos à orelha, região da nuca e na cervical e dores articulares, que podem durar alguns meses
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Quando analisado de maneira clínica, a rubéola pode ser confundida com o sarampo. O diagnóstico é firmado por meio de exames de sangue, sendo o principal o exame de pesquisa de anticorpos para a rubéola
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A transmissão da rubéola pode ser prevenida por meio da vacinação. O SUS (Sistema único de Saúde) oferece a vacina tríplice viral, que protege contra os vírus da rubéola, sarampo e caxumba. A vacina está disponível em duas doses, a partir de 1 ano de idade, e a segunda dose dos 4 aos 6 anos de idade. A vacina está disponível para mulheres de 12 a 49 anos, e para homens de 12 a 39 anos. A vacina demora um mês para fazer efeito, mas a infectologista recomenda que mulheres tomem a vacina seis meses antes de engravidar
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Segundo a infectologista, não há tratamento específico para a rubéola. No caso de infecção, o paciente deve ficar de repouso e evitar contato com pessoas, recebendo tratamento sintomático, e depois, a doença desaparece sozinha