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Mãe e filho são retirados de voo por erupções na pele não-contagiosas

Jordan e seu filho são portadores de uma condição genética de pele chamada ictiose; American Airlines pediu desculpas e ofereceu, mais tarde, a 1ª classe 

Saúde|Deborah Giannini, do R7

Jordan e o filho Jackson têm ictiose, que provoca ressecamento na pele
Jordan e o filho Jackson têm ictiose, que provoca ressecamento na pele Jordan e o filho Jackson têm ictiose, que provoca ressecamento na pele

Em pleno Dia Mundial das Doenças Raras, 28 de fevereiro, a norte-americana Jordan Flake e seu filho Jackson, portadores de uma condição genética de pele chamada ictiose, sofreram discriminação em um voo dentro dos Estados Unidos, conforme ela relatou em sua página no Facebook.

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“Nunca fui tão humilhada! Feliz dia das doenças raras! Deixe de ser ignorante e aproveite para ouvir as pessoas! Eu não deveria ter que me explicar”, escreveu.

Jordan e o filho haviam se acomodado em seu assento no voo quando um funcionário da companhia aérea veio até sua fila e pediu aos dois homens que estavam a seu lado para se levantarem, segundo seu relato.

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“Em seguida, uma aeromoça me abordou e perguntou, baixinho, sobre ‘minha erupção’ e se eu tinha uma carta médica informando que eu poderia voar. Expliquei-lhe que se chamava ictiose, uma doença genética de pele que partilho com meu filho”, contou.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a ictiose é uma condição dermatológica que se manifesta como pele extremamente seca. É hereditária, transmitida geneticamente de pais para filhos.

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O quadro é causado pela mutações dos genes que codificam a proteína filagrina, uma das moléculas responsáveis pela impermeabilidade da pele e por sua hidratação. Não é contagiosa, conforme ressalta a Clínica Mayo.

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Segundo Jordan, a aeromoça foi até a cabine dos pilotos para consultá-los sobre qual conduta a ser adotada e, aparentemente, também pesquisou sobre a doença no Google.

A aeromoça, então, voltou, pediu desculpas e disse que ela e o filho não poderiam permanecer no avião. “Em seguida, ela me ajudou a pegar minhas malas e, quando estávamos saindo, reforçou com o piloto, que parecia bem com isso, que como eu não tinha uma carta médica teria que sair", disse.

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Um funcionário da companhia aérea, a American Airlines, a colocou em um hotel e reservou um próximo voo, mas suas malas já haviam sido despachadas de Nova York para Carolina do Sul, onde ela tem uma filha que precisa de cuidados, ainda de acordo com seu relato.

Nesta segunda-feira (4), a American Airlines pediu desculpas à Jordan, oferecendo reembolso de sua viagem e assento em primeira classe na volta para sua casa, além de oferecer compensações para futuras viagens, conforme divulgado pela rede norte-americana de TV ABC News.

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