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Medicamentos do futuro devem ter foco no paciente

Para especialista, informações do setor da saúde poderá evitar desperdícios

Saúde|Do R7

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Pacientes poderão ter mais acesso aos medicamentos
Pacientes poderão ter mais acesso aos medicamentos

Os medicamentos do futuro deverão focar no paciente e ter mais disponibilidade de acesso. É o que defendeu o presidente da Roche Farma Brasil, Rolf Hoenger, no painel Medicamentos do Amanhã, realizado durante o Summit Saúde Brasil 2017, organizado pelo Estado.

— Lembro muito de um paciente que me falou: todos queremos não só viver, mas ter também as mesmas oportunidades de tratamento. Esse é um resumo do que a medicina deve ser no futuro. Quando se pensa no futuro, falamos de personalização. E isso já é realidade. Você faz um teste, detecta mutações e consegue individualizar um tratamento. Se o paciente não tem informação, provavelmente vai chegar muito tarde na cadeia dos medicamentos, e aí não é possível prolongar sua vida com boa qualidade.


Jorge Alves, da BMS, lembrou que a enorme quantidade de informações geradas hoje no setor da saúde poderá evitar desperdícios e fazer com que, cada vez mais, o paciente consiga usar exatamente a medicação que precisa.

— A Big Data vai ajudar muito na definição do melhor tratamento, de forma a evitar desperdícios.


Já a diretora médica da Sanofi, Luciana Giangrande, destacou que há hoje 7 mil moléculas em desenvolvimento e cerca de metade delas trazem algum mecanismo de ação inovador. Ela destacou a atuação do grupo em que atua nas doenças raras.

— Há hoje cerca de 7 mil doenças raras e só 5% têm tratamento disponível. A maioria têm cunho genético.


Bancos de dados facilitam identificação de doenças

Uma dos cuidados que essas mudanças devem ter, segundo Luciana Holtz, do Oncoguia, é que novos remédios devem vir também com o maior acesso pela população.


— A palavra-chave de tudo que estamos discutindo é o acesso. É preciso discutir o acesso ao exame, ao especialista, ao tratamento e à equipe multidisciplinar.

Ela destacou que, mesmo com a existência de uma lei que garante o acesso ao tratamento pelo SUS ao paciente com câncer dentro e 60 dias, há ainda uma disparidade.

— Há necessidade de um esforço muito grande para que isso vire uma prática.

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