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Próxima pandemia pode ser mais grave, diz criadora da AstraZeneca

Cientista britânica  Sarah Gilbert pediu mais investimentos em ciência para que mundo esteja mais preparado no futuro

Saúde|

Cientista que criou a AstraZeneca diz Ômicron pode diminuir efeito da vacina
Cientista que criou a AstraZeneca diz Ômicron pode diminuir efeito da vacina Cientista que criou a AstraZeneca diz Ômicron pode diminuir efeito da vacina

Uma futura nova pandemia ameaça ser "pior" do que a atual, advertiu nesta segunda-feira (6) a cientista britânica Sarah Gilbert, uma das criadoras da vacina contra a Covid-19 Oxford/AstraZeneca, que pediu mais investimentos em pesquisas para que o planeta esteja mais bem preparado para a possibilidade.

"Esta não será a última vez que um vírus ameaçará nossas vidas e meios de subsistência. A verdade é que o próximo pode ser pior. Pode ser mais contagioso, ou mais mortal, ou as duas coisas", afirmou Gilbert de acordo com trechos de um discurso que será exibido nesta segunda-feira à noite na BBC, canal de tv britânico. 

O discurso é parte da Conferência Richard Dimbleby, que conta todos anos com discursos de personalidades do mundo das ciências, artes e empresarial. 

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Esta professora da Universidade de Oxford, que ajudou a criar uma vacina contra a Covid-19 que atualmente é aplicada em mais de 170 países, pediu que os avanços científicos conquistados na luta contra o coronavírus não sejam "perdidos" por falta financiamento.

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"Não podemos permitir uma situação na qual, depois de passar por tudo que passamos, descubramos que as enormes perdas econômicas que sofremos significam que ainda não há fundos para a preparação a uma pandemia", ela deve afirmar.

Gilbert também falau sobre a variante Ômicron, contra a qual o Reino Unido intensificou a campanha de vacinação e retomou a obrigatoriedade do uso de máscaras nos transportes públicos e no comércio.

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Ela explicou que a variante "contém mutações já conhecidas que aumentam a transmissibilidade do vírus" e que "os anticorpos induzidos pelas vacinas, ou pela infecção com outras variantes, podem ser menos eficazes para prevenir o contágio da Ômicron".

"Até que saibamos mais, nós devemos ser prudentes e adotar medidas para frear a propagação desta nova variante", recomenda. 

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Para frear a propagação, o governo britânico anunciou no fim de semana que os viajantes com destino ao Reino Unido terão de apresentar teste negativo para Covid-19 antes de embarcar.

Também devem ser submetidos a um teste de PCR nos dois dias seguintes à chegada, com isolamento até a divulgação do resultado. 

O Reino Unido, um dos países mais afetados da Europa pela Covid-19, com mais de 145.500 mortes desde o início da pandemia, anunciou no domingo que tem 246 casos confirmados da variante ômicron, contra 160 no sábado. 

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