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Sem o horário de verão, saiba em qual período devemos evitar o sol

Dermatologista explica que incidência de raios ultravioleta é alta três horas antes e depois da metade do dia, ou seja, das 9h às 15h

Saúde|Aline Chalet, do R7*

Índices de radiação UV são extremos por volta do meio-dia
Índices de radiação UV são extremos por volta do meio-dia

Neste ano, pela primeira vez em mais de três décadas, o Brasil não tem horário de verão. O fato de não adiantarmos mais o relógio em uma hora exige atenção, pois muda também o horário em que devemos evitar exposição ao sol. 

O período contrainidcado de exposição ao sol considera o horário com maior incidência de raios ultravioletas do tipo B (os que causam queimaduras), segundo o dermatologista Elimar Gomes, coordenador do Dezembro Laranja, campanha de combate ao câncer de pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

“Três horas antes e depois da metade do dia. Antes, o horário não recomendado era das 10h às 16h por conta do horário de verão, agora é das 9h às 15h”, explica.

O dermatologista explica que no Brasil os níveis de radiação são altos durante todo o dia e que o horário não recomendado para exposição solar tem níveis extremos.


“A quantidade de sol que precisamos é muito pequena, não existe essa desculpa. Quando você tem uma queimadura solar, você gera um processo inflamatório na pele”, afirma.

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Gomes alerta que os danos causados por uma queimadura solar são irreversíveis. “Existem estratégias para aliviar o incomodo, mas elas tratam apenas os sintomas, é como um remédio para febre diante de uma gripe, não trata a causa”, explica.

O médico afirma que hidratantes e cosméticos como pós-sol podem ajudar a aliviar a ardência, e a recuperação da pele ser mais rápida. “O que funciona bastante são compressas geladas com soro ou água termal. Pode borrifar diretamente na pele também”, indica.


O sol causa três danos principais à pele. “A primeira coisa é o envelhecimento, se você comparar a parte externa do seu braço com a parte interna vai perceber que a área que fica mais exposta ao sol é muito mais áspera, tem mais manchinhas e linhas finas”, explica.

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A exposição diária acumulada é a responsável pelo envelhecimento gradativo e natural, porém, as queimaduras de sol aceleram esse processo.

“A segunda, é o câncer de pele. Todos estão relacionados à radiação ultravioleta. O carcinoma, mais comum e menos grave, está relacionado à exposição diária. O melanoma surge a partir dos episódios de queimadura ao longo da vida”, afirma.

“O terceiro dano causado pela queimadura é a redução da imunidade da pele, por isso muitas pessoas têm crise de herpes depois que vão à praia, você fica mais suscetível a inflamações e infecções de pele."

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Para Gomes, o mais importante é evitar a queimadura. Para prevenir é importante não ficar exposto no período de maior intensidade de radiação e utilizar protetor solar.

O médico Antonio Sproesser, do quadro Você e o Doutor do programa Hoje em Dia, da Record TV, alerta que devemos ficar atentos ao material do guarda-sol e da barraca de praia.

"Essas barracas, essas tendas, têm que ser de algodão ou lona. Não serve de náilon porque não filtra, não absorve os raios ultravioleta. Então, cuidado com o guarda-sol que você fica."

Sproesser recomenda ainda o uso de protetor solar mesmo em dias nublados. "O raio ultravioleta tipo A [que causa o câncer de pele] passa pelas nuvens também", acrescenta.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Fernando Mellis

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