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Veja 7 passos para reduzir o risco de Covid-19 na ceia de Natal

Infectologista adverte que a pandemia ainda não acabou e que o país enfrenta, também, uma epidemia causada pelo vírus influenza

Saúde|Do R7

Fiocruz publicou instruções para passar as festividades de fim de ano em segurança
Fiocruz publicou instruções para passar as festividades de fim de ano em segurança

O sucesso da campanha de vacinação contra a Covid-19, que avança com a aplicação da dose de reforço em brasileiros com mais de 18 anos, possibilitou que as festividades de Natal pudessem ser planejadas em família novamente.

No entanto, mesmo com a redução expressiva do número de mortes pela doença, a pandemia não acabou e alguns cuidados ainda são necessários para evitar o contágio pelo novo coronavírus, sobretudo após o surgimento da variante Ômicron, que tem se mostrado mais contagiosa.

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A infectologista Ingrid Cotta, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, destaca que a atenção durante a ceia de Natal deste ano precisa ser redobrada não apenas por causa do coronavírus, mas também pela epidemia de gripe causada pelo vírus influenza.

“Existe uma segunda preocupação, que é a epidemia do vírus influenza H3N2, para a qual ainda não temos vacina, já que a vacina atual da gripe não protege contra essa cepa que está circulando. Então é importante nos protegermos e seguirmos com as medidas de prevenção: usar máscara, manter os ambientes ventilados, evitar aglomerações e higienizar as mãos e as superfícies”, explica. 


Para garantir uma melhor proteção durante as festividades, a infectologista também recomenda o uso de máscara cirúrgica ou, se possível, de uma N95.

“É interessante conversar previamente com as pessoas com quem vamos festejar o Natal, fazer um combinado de como vai ser a reunião em relação à ventilação dos ambientes e à higienização das mãos e do espaço”, ressalta.


A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) publicou uma cartilha com recomendações para que as festividades de fim de ano sejam realizadas em segurança. A seguir, confira 7 dicas para evitar a contaminação durante o Natal: 

1 - É importante que os presentes estejam vacinados. Todas as vacinas em aplicação no país são eficazes para evitar casos graves e mortes pela doença, o que garante mais segurança durante os encontros em família.


Vale ressaltar que, a esta altura do cronograma de vacinação, todas as pessoas com mais de 18 anos já devem ter recebido as duas doses de uma vacina anti-Covid e que, para alguns grupos, o reforço do imunizante também está disponível. Adolescentes com mais de 12 já podem receber a segunda dose de acordo com a data prevista no cartão de vacina.

2 - Limite o número de convidados de acordo com o tamanho do espaço onde a ceia será realizada. Mesmo com o esquema vacinal completo, ainda é necessário evitar aglomerações.

3 - Pessoas com sintomas de Covid-19 por cerca de 14 dias antes do Natal devem evitar os encontros presenciais durante as festividades. Os sintomas mais comuns da doença são febre, tosse, cansaço e perda de paladar ou olfato. Nestes casos, vale apostar em chamadas de vídeo para não ficar de fora da confraternização.

4 - Pessoas que tiveram contato ou mantiveram convivência com alguém que tenha sido diagnosticado com Covid-19 pelo menos 14 dias antes da festa também devem cumprir isolamento. Vale lembrar que algumas pessoas podem ser assintomáticas — ou seja, não apresentam sintomas mesmo infectadas pelo vírus — e, ainda assim, transmitir a doença.

5 - Para a realização da festa natalina, dê preferência a espaços abertos e ventilados, evitando o uso de ar-condicionado. Principalmente para pessoas idosas, imunossuprimidos e crianças que ainda não podem se vacinar, garantir um ambiente com maior circulação de ar pode diminuir o risco de contágio pelo vírus.

6 - Disponibilize álcool em gel em todos os espaços do ambiente, assim como sabonete para lavagem das mãos, e dê preferência a guardanapos e toalhas de papel, até mesmo para a secagem das mãos no banheiro.

7 - Priorize o uso de máscara e distanciamento das mesas caso não seja possível saber se todos os presentes estão vacinados. Neste caso, a Fiocruz lembra da importância de ter uma máscara extra caso seja necessário trocá-la durante a celebração, seja pelo tempo de uso, seja por estar úmida ou suja.

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