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3º Simpósio Nacional de Varejo e Shopping

Presidente da Alshop destaca oportunidade de “discutir o Brasil”

Para Nabil Sahyoun, é importante mostrar aos pleiteantes ao comando do país a necessidade das reformas estruturais

Simpósio2018|Alexandre Garcia, do R7 em Foz do Iguaçu (PR)

Ppresidente da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), Nabil Sahyoun
Ppresidente da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), Nabil Sahyoun

O presidente da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), Nabil Sahyoun, abriu nesta quinta-feira (5) o 3º Simpósio Nacional de Varejo e Shopping com uma fala que destacou a importância do evento para “discutir o Brasil”.

“Essa concentração de aproximadamente 300 empresários nesses painéis que nós vamos discutir vão trazer uma contribuição extraordinária de reflexão para este momento que o Brasil atravessa”, afirmou Sahyoun, que destacou a participação de três pré-candidatos à Presidência nos quatro dias de evento.

Para Sahyoun, é importante mostrar aos pleiteantes ao comando do País necessidade das reformas estruturais.

Após abrir o simpósio, o presidente da Alshop convidou o presidente da Câmara dos Deputados e pré-candidato ao Planalto nas eleições deste ano, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para se posicionar sobre a atual situação do País.


Durante sua fala, realizada após um coquetel de boas-vindas aos que vão acompanhar o simpósio, Maia comentou algumas das recentes aprovações do Congresso e voltou a defender as reformas estruturais e garantiu que vai lutar para que os juros cheguem mais baixos aos consumidores e empresas.

“Vamos enfrentar na Câmara essa distorção absurda que existe entre a taxa de juros do Banco Central e a taxa de juros exercida na ponta, para a sociedade e os empresários. É um absurdo que o governo tenha uma taxa de 6,75% ao ano e média que a sociedade paga no Brasil ser de 30% ou 40%."


O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante simpósio
O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante simpósio

Ao citar a necessidade das mudanças no sistema tributário do País, o deputado classificou o sistema atualmente em vigor como "muito injusto". Ele, no entanto, observa que o tema não deve ser tratado com prioridade porque, segundo ele, existe a possibilidade de fazer com que o “desespero dos Estados levem a medidas piores do que as que já temos”.

"Me questionam por que eu não defendo com tanta força a reforma tributária, mas temos que tomar cuidado para que essa linha não se torne algo pior com a crise dos Estados."

De acordo com Maia, é preciso discutir essas realidades e entender que os temas estruturais devem ser discutidos entre os candidatos nas eleições deste ano. “São muitos desafios, mas tenho certeza de que a Câmara não fugiu de nenhum desses temas e é preciso entender que eles precisam estar no debate eleitoral”, disse ele.

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