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Tecnologia e Ciência

Após remoção de anúncios, receitas de Youtubers recuam até 80%

Plataforma decidiu retirar propaganda de vídeos considerados ofensivos

Tecnologia e Ciência|Do R7 com agências internacionais

Anunciantes retiram investimento após vídeos inapropriados
Anunciantes retiram investimento após vídeos inapropriados

Criadores de conteúdo do YouTube, conhecidos como youtubers, estão perdendo até 80% das suas receitas mensais depois que a plataforma decidiu remover anúncios de vídeos considerados ofensivos ou inapropriados.

A informação é Bloomberg e foi veiculada na semana passada. Por causa da medida do YouTube, alguns usuários decidiram parar de postar na plataforma e migrgar para sites concorrentes, como o Twitch, da Amazon.com.

O YouTube, um dos serviços de vídeo mais conhecidos do planeta, construiu um dos maiores negócios de mídia do mundo, com bilhões de dólares em receita anual, ao permitir que desconhecidos pudessem fornecer clipes gratuitamente.

A fórmula da plataforma é fazer os usuários conquistarem audiência e compartilhar publicidade à medida que sua audiência cresce.


Porém, alguns youtubers estão, segundo a Bloomberg, reconsiderando postar na plataforma, uma vez que a relação supostamente simbiótica beneficia menos quem produz conteúdo.

A retirada das propagandas de centenas de milhares de vídeos aconteceu depois que os anúncios foram exibidos ao lado de material inadequado ou ofensivo. 


Em um dos canais mais populares, PewDiePie, espectadores e anunciantes se sentiram ofendidos por vídeos com material anti-semita, postados no início deste ano.

Mas nessa retirada de anúncios, alguns criadores com material correto também foram afetados, como Joe Taylor, que deu entrevista à Bloomberg. Ele tem um canal sobre motos. Os ganhos de Taylor caíram de US$ 6.000 (cerda de R$ 20 mil) para US$ 1.000 (R$ 3.300) por mês.


De acordo com a Reuters, em material publicado no dia 24 de novembro, Lidl, Mondelez, Mars e outras empresas resolveram retirar sua publicidade da plataforma depois que um jornal descobriu que o site de compartilhamento de vídeos apresentava imagens de crianças pouco vestidas ao lado de anúncios de importantes marcas.

Comentários de centenas de pedófilos foram postados ao lado dos vídeos, que pareciam ter sido carregados pelas próprias crianças. Um vídeo de uma pré-adolescente em uma camisola atraiu 6,5 milhões de visualizações.

O YouTube, uma unidade do Google, controlado pela Alphabet, foi acusado de permitir que imagens sexualizadas de crianças fossem buscadas facilmente e não cumpriu a promessa de monitorar e policiar melhor seus serviços para proteger as crianças.

Em resposta, um porta-voz do YouTube disse: "Não deveria haver nenhum anúncio vinculado a esse conteúdo e estamos trabalhando com urgência para corrigir isso".

O YouTube atualizou suas diretrizes, emitiu várias postagens para novos uploads de vídeos, para que eles sejam aprovados antes de ficarem visíveis para o público. A empresa também prometeu contratar 10 mil funcionários para abordar a questão do conteúdo impróprio.

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