‘Baratas ciborgues’ controladas por humanos poderão ser usadas em missões de espionagem
Insetos com chips e controle remoto estão sendo treinados por cientistas para atuar como espiões em zonas de guerra
Tecnologia e Ciência|Do R7
RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Na medida que a humanidade desenvolve novas tecnologias, novas maneiras de se fazer guerra também estão evoluindo. E a mais nova invenção parece tirada de um filme de ficção científica. Cientistas alemães conseguiram transformar baratas, insetos conhecidos pela sua resiliência em ambientes hostis, em verdadeiros “ciborgues”, com sensores e controle remoto, para que possam ser usadas em operações de espionagem em zonas de conflito, em que o acesso é muito limitado.
A tecnologia envolve o uso de chips minúsculos e um sistema de controle remoto. Dessa forma, os cientistas conseguiram “hackear” os movimentos dos insetos, que agora podem ser guiados por humanos como se fossem pequenos drones vivos. A tecnologia, desenvolvida pela empresa alemã SWARM Biotactics, ainda está em fase de testes e já chama atenção de exércitos ao redor do mundo.
Leia mais
O projeto foi apresentado como uma alternativa discreta, barata e eficiente para infiltrações em áreas perigosas ou inacessíveis. Equipadas com sensores, câmeras ou até microfones, as baratas ciborgues seriam capazes de coletar informações em tempo real, transmitindo dados diretamente para os operadores. O mais impressionante é que os animais se movem como insetos comuns, o que dificultaria a detecção por inimigos.
A tecnologia funciona com uma espécie de “mochilinha” acoplada ao dorso do animal, conectada ao sistema nervoso da barata. Por meio de sinais elétricos, é possível controlar para onde ela vai, em que direção anda ou se deve parar. Apesar do visual rudimentar, o equipamento tem se mostrado eficaz e resistente, segundo os cientistas.
Especialistas acreditam que essa inovação pode ter usos diversos, desde missões de resgate em desastres naturais até espionagem em ambientes urbanos ou instalações militares. E como o custo de criação é relativamente baixo, o modelo já desperta o interesse de governos que buscam soluções tecnológicas com menor impacto orçamentário.
As baratas podem em breve se tornar aliadas secretas de soldados e espiões. A guerra invisível pode estar prestes a ganhar novos agentes: com seis patas e controle remoto.
