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Tecnologia e Ciência

Cientistas tentam desvendar o mistério dos tubarões que 'caminham' no fundo do mar

As barbatanas dos tubarões lixa são capazes de se movimentar muito mais que as dos outros peixes, descobriu a pesquisa

Tecnologia e Ciência|Do R7

Barbatanas dos tubarões da espécie se movimentam bastante, ao contrário das de outros peixes
Barbatanas dos tubarões da espécie se movimentam bastante, ao contrário das de outros peixes

Que os tubarões lixa (Ginglymostoma cirratum) são estranhos muitos cientistas já sabiam, mas um novo estudo tentou descobrir em detalhes quais as posições favoritas deles para comer. Com um sistema de câmeras subaquáticas e iscas, os pesquisadores filmaram uma série de comportamentos bizarros desses estranhos animais, incluindo uma movimentação similar a uma "caminhada" no fundo do mar.

O estudo foi feito em conjunto por pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e da ONG Beneath the Waves e publicado na revista científica Environmental Biology of Fishes.

O comportamento de "caminhar" flagrado pelos estudiosos mostra os tubarões usando as barbatanas peitorais para se posicionar no solo subaquático. A pesquisa explica ainda que esse é um movimento muito incomum, uma vez que as barbatanas não são dotadas de movimento na maioria das espécies de peixes.

Além disso, os lixa também se alimentam de cabeça para baixo, ou de barriga para cima, o que demonstra que, para eles, o importante é comer, não importa o jeito.


Como é possível ver no vídeo abaixo, as barbatanas assumem diferentes posições para se adaptar ao ambiente e às presas.

“Esses comportamentos alimentares mostram que os tubarões lixa estão 'equipados' para se alimentar de diversas presas em uma variedade de habitats", afirmou o autor principal do estudo, Kristian Parton, do Centro de Ecologia e Conservação no Campus Penryn, em um comunicado da Universidade de Exeter.


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Apesar das descobertas, os pesquisadores ressaltam que pouco se sabe sobre esses tubarões em comparação com outras espécies costeiras.

Esse é apenas um primeiro passo para tentar estabelecer também a importância dos integrantes da espécie para ajudar a manter os recifes em regiões tropicais de todo o mundo.

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