Uma startup norte-americana promete trazer para o mundo real uma tecnologia conhecida do mundo da ficção científica. A Mojo Vison desenvolveu uma lente de contato com display de alta qualidade que pode te conectar com o mundo através da realidade aumentada.
Com quatro anos de desenvolvimento, a empresa espera criar a primeira lente viável e acessível para a produção em massa. Para o CEO da empresa, Mike Wiemer, as aplicações são empolgantes, principalmente na área médica: “particularmente para pessoas com problemas de visão, elas poderão ver e perceber o mundo melhor, sem medo de sair de casa e encarar desafios”, afirmou em entrevista ao site Tech Crunch.
A tecnologia, do tamanho de um grão de areia, fica instalada em uma lente de contato convencional, situado pouco acima do olho. A promessa é de um display de 14 mil ppi de qualidade, em comparação, a tela do iPhone mais recente tem apenas 326.
A lente também conta com sensor de movimento, rádio, sensor de imagens e ajudará a estabilizar as camadas de imagens projetadas sobre a realidade.
No uso pessoal, a lente cria camadas, permite zoom e deixa os detalhes mais nítidos. Com conexão com a rede, pode reproduzir informações e vídeos como o usuários gostar. Mike ressalta que “o objetivo não te bombardear com informações o tempo todo, mas que está te conectando com a informação que você quer e quando quer”.
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Outras produtos já tentaram explorar tecnologias de realidade aumentada através do olho humano, e a maioria delas falhou. Nesta lista, temos o Google Glass e os óculos do Snapchat. Produzir algo que funcione no dia a dia é um desafio, e também algo que a Mojo Vision promete cumprir.
A lente ainda não foi regula pela FDA (órgão responsável pelas lentes de contato nos Estados Unidos) , mas o CEO afirma que o produto está perto mais perto do lançamento do que os quatro anos que a empresa tem de vida.
Baseada na Califórnia, nos Estados Unidos, a empresa recebeu em março do ano passado, 2019, um aporte de $58 milhões para continuar o desenvolvimento do produto, que, caso funcione, deve criar um novo mercado de produtos.
*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques
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