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Tecnologia e Ciência

Equipe reduzida: como o erro de um único engenheiro quebrou o Twitter esta semana

Demissões em massa na rede social fizeram desenvolvedores solitários lidarem com projetos importantes

Tecnologia e Ciência|Do R7

Demissões em massa diminuíram a quantidade de funcionários confiáveis da empresa
Demissões em massa diminuíram a quantidade de funcionários confiáveis da empresa

Na segunda-feira (6), o Twitter sofreu uma pane grave que impedia o funcionamento de links externos e, em muitos casos, também não mostrava imagens na timeline. Quando alguém clicava em algum link, via a mensagem "seu plano de API atual não inclui acesso a este terminal".

O problema foi corrigido após várias horas, mas é sinal de que interrupções mais longas e graves podem ocorrer com mais frequência em um futuro próximo.

Uma matéria do site Platformer, que faz uma das melhores coberturas sobre o Twitter gerenciado por Elon Musk, deu conta do problema: por causa das demissões massivas que o bilionário promoveu na plataforma, apenas um engenheiro cuidava de uma mudança importante, e um erro durante o processo causou a pane generalizada.

A mudança era um projeto para interromper o acesso gratuito à API do Twitter, o que encerrou muitos bots, perfis automáticos e aplicativos de terceiros, que dependem do acesso externo aos dados da rede social.


No momento, a empresa está criando uma nova API paga, que substituirá a antiga. Normalmente, a nova seria desenvolvida e só posta em uso quando fosse devidamente testada. Mas Musk pediu pressa para encerrar o acesso gratuito, e a troca precisou ser feita nos códigos da antiga API.

Por um único engenheiro, segundo o site.


De acordo com um funcionário da empresa, o engenheiro fez uma "mudança de configuração ruim" e quebrou o funcionamento da rede social. O próprio Musk ficou furioso e posteriormente tuitou que "pequena mudança na API teve grandes ramificações".

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No mesmo tuíte, o bilionário pôs a culpa no "código extremamente frágil" que mantém a rede social, mas se esquivou de comentar os efeitos das demissões massivas, que cortaram mais de 50% da força de trabalho da plataforma.


"Esse tipo de interrupção tornou-se tão frequente que acho que estamos todos insensíveis a isso", disse um funcionário entrevistado.

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