Google pode ter buscador com restrições impostas pela China
Termos como diretos humanos, religião e democracia devem ter restrições, assim como a enciclopédia Wikipedia e outros site produtores de conteúdo
Tecnologia e Ciência|Pablo Marques, do R7
O Google estaria desenvolvendo uma nova versão da plataforma de buscas para funcionar de acordo com a censura de conteúdos na China. As informações foram publicadas pelo site The Intercept nesta quarta-feira (1º).
Os usuários que acessarem o Google a partir do território chinês, não devem conseguir pesquisar por termos como: "diretos humanos", "religião", "democracia" e "protestos pacíficos". A enciclopédia online Wikipedia e outros sites também devem sofrer restrições do governo de Xi Jinping.
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A empresa deve iniciar as atividades apenas com aplicativo para celulares Android, desenvolvido exclusivamente para o país. Segundo a publicação, o projeto recebeu o nome de Dragonfly e o lançamento deve acontecer em até nove meses.
A proposta do buscador de atuar no país teria sido viabilizada após um encontro do CEO do Google, Sundar Pichai, com a cúpula do governo chinês, no fim de 2017.
O Google saiu da China em 2010 por não estar adequado às exigências das autoridades locais, conhecida como Great Firewall, uma referência à Muralha da China.