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Musk condiciona compra do Twitter ao número de contas falsas e rebate CEO com emoji de cocô

Homem mais rico do planeta quer garantias de que menos de 5% dos perfis da plataforma são falsos

Tecnologia e Ciência|

Elon Musk chega ao Met Gala, em Nova York
Elon Musk chega ao Met Gala, em Nova York Elon Musk chega ao Met Gala, em Nova York

O bilionário Elon Musk afirmou, nesta terça-feira (17), que a aquisição do Twitter não vai prosseguir, a menos que ele receba garantias de que as contas falsas da plataforma são menos de 5% do total, o que complica a complexa oferta de compra da rede social.

Musk, CEO da SpaceX e da Tesla, é atualmente a pessoa mais rica do planeta, segundo a revista Forbes, com uma fortuna avaliada em 230 bilhões de dólares. 

O empresário, que é considerado pelos fãs um gênio e por seus críticos um megalomaníaco errático, surpreendeu o mundo das finanças em abril ao anunciar a intenção de comprar o Twitter.

Mas sua oferta de 44 bilhões de dólares está suspensa até que seja apresentada uma solução para o número de contas falsas, conhecidas como "bots".

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"Ontem, o CEO do Twitter se recusou publicamente a mostrar provas de <5%", tuitou Musk, que tem quase 94 milhões de seguidores na rede social, sobre sua exigência de confirmação de que menos de 5% das contas na plataforma são falsas. "O acordo [de compra] não pode avançar até que ele faça isso", completou.

O CEO do Twitter, Parag Agrawal, afirma que a plataforma suspende mais de meio milhão de contas que parecem falsas a cada dia, em geral antes mesmo de serem vistas, e bloqueia milhões por semana que não passam nas verificações para garantir que sejam controladas por humanos, e não por um software.

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As análises internas mostram que menos de 5% das contas ativas em um dia médio são classificadas de "spam", mas essas contas não podem ser replicadas por terceiros devido a requisitos de privacidade, afirmou Agrawal.

Praga do Twitter

Musk — que afirma que os bots são uma praga no Twitter e que considera uma prioridade livrar-se deles caso assuma o controle da plataforma — respondeu à explicação de Agrawal, apresentada em um tuíte, com um emoji de cocô.

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"Então, como os anunciantes sabem o que estão recebendo pelo seu dinheiro?", questionou Musk em uma mensagem posterior sobre a necessidade de provar que os usuários da plataforma são pessoas reais. "Isso é fundamental para a saúde financeira do Twitter", completou.

O procedimento para calcular quantas contas são "bots" foi compartilhado com Musk, insistiu Agrawal.

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O analista Dan Ives, da empresa Wedbus, afirmou em uma nota aos investidores que a questão das contas falsas está deixando o acordo confuso.

"A questão dos 'bots', no fim das contas, era conhecida até pelos taxistas de Nova York e nos parece mais a desculpa do 'cachorro comeu o dever de casa' para desistir do acordo com o Twitter ou para obter um preço menor", destacou o analista.

Musk afirma que sua motivação para a compra é o desejo de garantir a liberdade de expressão na plataforma e aumentar a monetização de uma rede social que é muito influente, mas que enfrenta dificuldades para obter um crescimento rentável.

O empresário também se declarou favorável a suspender o veto ao ex-presidente americano Donald Trump, que foi expulso do Twitter em janeiro de 2021 depois que seus partidários, estimulados pelos tuítes do republicano que alegavam fraude eleitoral, atacaram o Congresso dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021.

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