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Novo ataque hacker usa inteligência artificial para atingir alvos

Softwares maliciosos conseguem se esquivarem dos melhores sistemas de defesa e ainda podem ficar dormentes sem ser detectado

Tecnologia e Ciência|Do R7

Programas usados para infectar computadores estão cada vez mais inteligente
Programas usados para infectar computadores estão cada vez mais inteligente Programas usados para infectar computadores estão cada vez mais inteligente

O cenário de pesadelo para a segurança de computadores pode já ter chegado: programas baseados em inteligência artificial que podem aprender a se esquivarem das melhores defesas.

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O alerta foi emitido por pesquisadores da área de segurança da IBM, que usaram uma técnica de inteligência artificial, conhecida como "aprendizado de máquina", para criar programas de invasão que podem passar por medidas de segurança avançadas.

A equipe de cientistas da IBM, chamada de DeepLocker, revelara detalhes da pesquisa durante a conferência de segurança de computadores Black Hat, em Las Vegas, nesta quarta-feira (8).

Os novos programas baseados em inteligência artificial podem ser treinados para ficarem "dormentes" até que alcancem um alvo específico, o que os torna excepcionalmente difíceis de serem barrados.

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O exemplo mais conhecido é o Stuxnet, programa malicioso que foi lançado por agências de espionagem dos Estados Unidos e de Israel contra uma instalação de enriquecimento de urânio do Irã.

Ninguém até agora conseguiu detectar esse tipo software perigoso que use técnicas de inteligência artificial, mas isso pode não ter acontecido ainda porque os programas de ataque são muito bons para serem flagrados.

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Ferramentas gratuitas de inteligência artificial para treinamento de programas já estão disponíveis no Google e outras empresas de tecnologia e a parte teórica já está estabelecida.

"Eu absolutamente acredito que estamos indo para este cenário", disse Jon DiMaggio, um analista sênior de ameaças da empresa de segurança de computadores Symantec. "Vai ser muito mais difícil de detectar."

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Em uma demonstração que usou fotos públicos como alvo, a equipe de cientistas da IBM usou uma versão hackeada de um software de videoconferência que entrou em ação apenas quando detectou a face do alvo.

"Temos muitos motivos para acreditar que está será a próxima fase", disse Marc Ph. Stoecklin, pesquisador sênior da IBM. "Isso pode já ter acontecido e vamos testemunhar isso em dois ou três anos a partir de agora."

Em uma conferência recente realizada em Nova York, Hackers on Planet Earth, o pesquisador de segurança de computadores Kevin Hodges mostrou um programa que foi criado por ele com ferramentas de código aberto de treinamento. O software tentou múltiplas estratégias de ataque em sucessão.

"Temos que começar a procurar esse tipo de coisa agora", disse Hodges. "Qualquer um que você considere pessoalmente maligno já está trabalhando com isso."

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