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Tecnologia e Ciência

Sírio Libanês e Hospital das Clínicas tiveram sistemas afetados sem gravidade

Instituições afirmaram que programas apresentavam lentidão pelo apagão, mas rotina foi normalizada de forma ‘gradual’

Tecnologia e Ciência|Do R7, em Brasília


Atendimentos já foram normalizados Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

O Hospital Sírio Libanês e o HCFMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) apresentaram lentidão em seus sistemas por conta do apagão cibernético que atingiu serviços de todo o mundo nesta sexta-feira (19). Segundo as instituições, as equipes conseguiram retomar o funcionamento e a rotina vai sendo normalizada de forma gradual.

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Por meio de nota, o Sírio-Libanês informou que todas as unidades estão operando normalmente, porém com alguma lentidão em virtude da instabilidade nos sistemas gerada pela atualização do software de segurança. “Nossos sistemas foram restabelecidos rapidamente, e de forma gradual as rotinas foram normalizadas, sem grandes impactos para nossos pacientes, com exceção da coleta de exames laboratoriais, que foram temporariamente suspensas, uma vez que nosso parceiro que processa as amostras está enfrentando o mesmo problema”.

Já o HCFMUSP informou que, no momento do apagão, alguns equipamentos que usam a plataforma Windows 10 foram afetados. “O sistema já está em processo de estabilização, sem prejuízos relevantes aos serviços assistenciais”, explicou.

SUS

Mais cedo, o governo federal confirmou que os serviços do DataSUS, DataPrev e SerPro não foram impactados por ataque global.


Entenda

A origem de todo o problema está na CrowdStrike, empresa de segurança digital. Houve uma falha em um dos sistemas de segurança — chamada de Falcon — desta companhia norte-americana. O software é utilizado na proteção de dados de diversas empresas, como a Microsoft.

O CEO da companhia, George Kurtz, publicou em suas redes sociais que o apagão tecnológico desta sexta não foi “um incidente de segurança ou ataque cibernético”, e sim um defeito encontrado na última atualização do Falcon. Ele confirmou que “uma correção foi implantada”. E continuou: “nossa equipe está totalmente mobilizada para garantir a segurança e estabilidade dos clientes CrowdStrike”, conclui.

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