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Após polêmica, Levy defende Dilma em encontro com empresários: “Tem interesse em endireitar as coisas”

Ministro da Fazenda teve apoio dos executivos em almoço, que não pouparam a presidente

Brasil|Joyce Carla, do R7

Ministro Joaquim Levy defendeu a presidente Dilma Rousseff
Ministro Joaquim Levy defendeu a presidente Dilma Rousseff Ministro Joaquim Levy defendeu a presidente Dilma Rousseff

Após a polêmica do fim de semana, do vazamento de críticas ao governo de Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu a presidente da República durante encontro com empresários nesta segunda-feira (30), em São Paulo.

Levy foi rápido e direto ao ouvir de João Doria Jr. que é “difícil ser ministro da Fazenda de Dilma”, e rebateu o empresário na mesma hora.

— Não, não. Eu discordo. Eu discordo.

Levy reforça necessidade do ajuste fiscal

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Segundo o ministro, a chefe da República está empenhada em acertar os rumos do País.

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— A presidente tem genuíno interesse em acertar, endireitar as coisas.

Também nesta segunda-feira, durante cerimônia de entrega do Minha Casa Minha Vida no Pará, Dilma demonstrou que o governo está com o discurso alinhado e afirmou que Levy foi mal-interpretado ao fazer comentários sobre ela durante uma palestra. Dilma disse não haver motivos para criar complicações por causa do episódio.

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Durante o encontro, Joaquim Levy recebeu o apoio de empresários, que não pouparam "alfinetadas" à presidente. O ministro defendeu os ajustes fiscais propostos pelo governo e enfatizou que as medidas dependem do “apoio” de todos os brasileiros, o que inclui, além da população, os governantes de todas as esferas.

Repercussão

A suposta crítica do ministro aconteceu na última terça-feira (21), e foi revelada no fim de semana pelo jornal Folha de S.Paulo. Levy declarou em clima informal que a presidente nem sempre age da forma mais eficaz. Segundo interlocutores, Dilma ficou irritada e indignada com o comentário.

Coube ao Aloizio Mercadante, da Casa Civil, transmitir o incômodo ao colega de governo por telefone. Ainda na noite de sábado (28), Levy divulgou nota dizendo que sua declaração foi "mal interpretada".

A avaliação no Planalto e no Congresso é que esse tipo de discurso vindo do principal ministro da área econômica e responsável por sanear as contas públicas do País dificulta as negociações em torno do ajuste fiscal.

É dado como certo que o tema deve interferir nas discussões em audiência na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, marcada para terça-feira (31), quando o ministro pretende detalhar seu plano de corte de gastos e a política de retomada do crescimento.

Joaquim Levy diz que o País passa por um momento de transição ao analisar o baixo PIB:

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