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Henrique Alves vai à Caixa por patrocínio de times do Rio Grande do Norte

Deputado é o favorito para ocupar a presidência da Câmara

Brasil|

O favorito na disputa pela presidência da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), usou o prestígio de líder do PMDB para arrancar do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, o compromisso de que o banco vai financiar o ABC e o América, dois times de futebol de Natal que disputam a série B do Campeonato Brasileiro. A Caixa é um banco público. Por tradição, as instituições estatais patrocinam times de massa, porque o retorno financeiro é garantido. Não é o caso dos clubes do Rio Grande do Norte, que pediram cerca de R$ 3 milhões para a temporada 2013.

Até o momento, a Caixa mantém contratos de patrocínios com o Corinthians (SP), Atlético Paranaense (PR) e Figueirense e Avaí (SC). A ação de influência de Henrique Eduardo Alves no banco é vista por dirigentes de outros clubes como uma forma de "furar" a fila de contratos da Caixa, que ainda não patrocina times do Nordeste.

Um diretor de um dos clubes afirmou que a colocação do ABC e do América no ranking de apostas do Timemania, da Caixa, justifica os patrocínios do banco para o futebol do Rio Grande do Norte. Em melhores posições na loteria, ABC, 4º lugar, e América, 6º, no entanto, perdem para Bahia, Fortaleza e Vitória no acumulado de apostas de 2012.

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O banco não deu detalhes sobre os contratos e não confirmou os patrocínios aos clubes de Natal. "A Caixa só confirmará o patrocínio após finalizadas as etapas de negociação", destacou a assessoria de imprensa da instituição em comunicado. A uma pergunta sobre a importância dos contratos, a Caixa admitiu a negociação com os clubes defendidos por Henrique Alves.

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O banco ressaltou que o patrocínio faz parte de um plano de "expansão" da política de marketing esportivo, "por ser fonte de grande retorno para as marcas patrocinadoras e que transmite ao público uma mensagem de dinamismo e agilidade, com potencial de rejuvenescimento da marca".

Procurado pela reportagem, Henrique Alves não quis falar sobre o assunto.

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