Após mais de um mês sem se pronunciar sobre as crises de água, energia e o aumento de impostos promovidos pela nova equipe econômica, a presidente Dilma Rousseff aproveitou o discurso de abertura da reunião ministerial, nesta terça-feira (27), para se posicionar sobre todos esses assuntos.
Dilma cobrou eficiência dos ministros nas gestão de suas respectivas pastas e pediu que o alto escalão reja a todos os “boatos” sobre os ajustes nas contas do governo, a presidente também falou sobre os problemas hídricos que algumas regiões do País enfrentam.
De acordo com Dilma, essa é a maior estiagem “das últimas décadas” e por isso há crise no abastecimento, principalmente em cidades do Sudeste e do Nordeste. No entanto, a presidente lembrou que essa é uma responsabilidade dos Estados e garantiu que o governo federal sempre atendeu todas as demandas que chegaram dos governadores.
— Desde o início desta, que é a maior estiagem das últimas décadas, o governo federal apoiou de todas as formas, inclusive com vultuosos investimentos, as demandas dos governos estaduais, que são responsáveis constitucionalmente pelo abastecimento de água.
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Dilma também orientou os ministros a estarem sempre atentos e em diálogo com os governadores, principalmente dos Estados do Sudeste, para ajudar a resolver o problema da falta de abastecimento.
— Oriento os ministros que se engajem no esforço dos governos estaduais, notadamente no Sudeste, para vencer a atual situação de insegurança hídrica.
Para a presidente Dilma, a estiagem é também a responsável pela alta no preço dos alimentos, uma vez que a seca prejudicou a produção agrária. Além disso, a crise de energia elétrica também foi creditada à falta de chuvas, que gerou o baixo nível dos reservatórios.
Mas, a presidente foi econômica nos comentários sobre a crise energética. Durante seu pronunciamento, Dilma limitou-se a dizer que o governo está tomando “todas as ações cabíveis para garantir os suprimento de energia elétrica”.
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