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Senador do PMDB defende posse de Michel Temer como solução para a crise

Solução não virá por bravateiro de discurso fácil e populista, afirma Romero Jucá

Brasil|Do R7

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Para Romero Jucá, o atual cenário brasileiro é "extremamente sério", com a desestruturação da economia
Para Romero Jucá, o atual cenário brasileiro é "extremamente sério", com a desestruturação da economia

Um dos principais articuladores do desembarque do PMDB do governo, o senador Romero Jucá (RO) defendeu neste domingo (27), indiretamente, a posse do vice-presidente da República e presidente nacional do partido, Michel Temer, como solução para atual crise brasileira.

Sem citar diretamente Temer, que assumirá o Palácio do Planalto caso a presidente Dilma Rousseff sofra impeachment, o parlamentar afirmou que a solução para a crise do País não virá pela "aventura", nem por nenhum "bravateiro" ou alguém de discurso "fácil e populista".


Para o senador, o atual cenário brasileiro é "extremamente sério", com a desestruturação da economia.

— A boa política tem que dar solução para isso. E a solução não virá pela aventura, por alguém 'outside' [de fora] da política, nenhum bravateiro, ninguém que faça discurso fácil e populista.


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Sem mencionar outros correligionários que defendem a permanência do PMDB no governo, Jucá disse que a hora é de "responsabilidade" e de falar a verdade.


— O primeiro ponto é reconhecer a dificuldade de falar a verdade. Quem quiser manipular a população está fazendo um desserviço.

Em entrevista ao Estadão publicada neste sábado, o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) criticou o que chamou de "precipitação" da ala do PMDB que prega que o rompimento da legenda. Braga sugeriu que a bancada do Senado pode ser foco de resistência na reunião do diretório da próxima terça-feira (29), em que deve votar o desembarque ou não.


Governo não quer PMDB

Jucá afirmou que o PMDB "não pode perder a hora". Segundo ele, o próprio Planalto já deu demonstração de que não quer "membro do PMDB no governo", ao demitir o presidente Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Antônio Henrique Pires. Indicado por Temer, ele foi exonerado na última quinta-feira (24) em retaliação do Planalto ao movimento pró-rompimento da legenda.

Para o senador, decidido o desembarque, todos os peemedebistas que possuem cargos devem deixar o governo imediatamente. "Não sei qual é a vantagem que alguém tem de ficar mais 12 dias em cargo público. É inócuo", disse, referindo-se ao adiamento da reunião do diretório nacional que decidirá pelo desembarque que vem sendo defendido por alguns membros da ala governista.

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