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Venda de imóveis no Brasil cai mais de 10% em 2016

Lançamentos de novos imóveis representaram alta de 9,4% até outubro deste ano

Brasil|Do R7

Abrainc vê redução da taxas de juros como fundamental para a retomada do setor
Abrainc vê redução da taxas de juros como fundamental para a retomada do setor Abrainc vê redução da taxas de juros como fundamental para a retomada do setor

No pior momento dos últimos 12 anos, o mercado imobiliário segue sem dar sinais de recuperação neste final de 2016. No acumulado do ano até outubro, o Brasil lançou 50.248 unidades, representando alta de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, foram vendidos 83.177 imóveis, valor 10,7% menor em comparação ao dado observado no mesmo período de 2015.

Os dados estão presentes nos Indicadores da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), desenvolvidos em parceria com Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Nos 12 meses finalizados em outubro deste ano, foram vendidas 102.293 unidades, valor 11,6% menor ao total de comercializações dos meses anteriores. Mesmo com a queda das vendas, foram lançados 68.340 imóveis no período, volume 1,7% maior do que o observado nos 12 meses anteriores.

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O vice-presidente da Abrainc, Renato Ventura, afirma que a continuidade da trajetória de redução da taxa da taxa básica de juros da economia brasileira, atualmente no patamar de 13,75% ao ano, é muito importante para o desenvolvimento do setor imobiliário do País.

— Um dos pontos fundamentais para a retomada do setor imobiliário é a continuidade na redução de taxa de juros, o que impacta positivamente os investimentos e o acesso ao crédito pelo comprador.

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Os dados da Abrainc mostram ainda que as empresas possuíam 117.694 imóveis “encalhados” ao final de outubro de 2016. Deste número, foram vendidos 6,1%. De acordo com as informações, a oferta atual é suficiente para manter o abastecimento do mercado durante 16,3 meses. Este valor considera que o ritmo de vendas continue em 7.500 unidades por mês.

No acumulado de 2016, o total de distratos foi de 37.702 unidades, valor 5,8% inferior ao observado até outubro de 2015. Considerando os últimos 12 meses, houve 45.286 imóveis distratados, registrando queda de 4,1%.

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