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Cúpula teve consenso sobre necessidade de estado palestino independente, diz chanceler

Mauro Vieira afirma que países chegaram a quatro consensos; declaração conjunta não foi divulgada

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Chanceler afirma que Cúpula chegou a quatro consensos
Chanceler afirma que Cúpula chegou a quatro consensos

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou, neste sábado (21), que a Cúpula Internacional da Paz no Cairo chegou a um consenso sobre a criação de um estado palestino independente e outros três pontos. Cerca de 30 países participaram das discussões, incluindo organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU). A Cúpula não divulgou declaração conjunta sobre a reunião.

Segundo o ministro, os consensos do grupo foram:

- A criação de dois estados independentes, que convivam em paz e tenham fronteiras internacionalmente conhecidas;

- Chegou o momento de se negociar uma solução para o conflito;


- Há necessidade imediata de ajuda e saídas humanitárias;

- É indispensável que se cessem as hostilidades e o fim da violência.


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O chanceler afirma que as discussões foram "muito francas e abertas" e que o consenso nesses quatro pontos "foi muito importante".

Críticas ao Conselho de Segurança

Em discurso na cúpula, ministro criticou o Conselho de Segurança da ONU por uma "paralisia" que tem causado consequências danosas para a vida de milhões de pessoas na zona de conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

"A paralisia do Conselho de Segurança está tendo consequências prejudiciais para a segurança e as vidas de milhões. Isso não é do interesse da comunidade internacional. Precisamos trabalhar para evitar qualquer possibilidade de escalada do conflito", afirmou.

Nessa quarta-feira (18), uma resolução proposta pelo Brasil que pedia uma pausa humanitária na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas foi vetada pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU. Por serem membros permanentes do conselho, os EUA, a China, a França, o Reino Unido e a Rússia têm o direito de vetar resoluções. A Rússia e o Reino Unido se abstiveram.

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