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Embaixada britânica diz ter confiança nas eleições brasileiras

'Em eleições passadas, o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas se mostraram seguras', afirmou em nota, após crítica de Bolsonaro

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições deste ano
Urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições deste ano Urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições deste ano

A embaixada da Inglaterra emitiu nesta quinta-feira (21) uma nota em que ressalta a confiança que tem no processo eleitoral brasileiro. A ação se deu após o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), chamar embaixadores ao Palácio do Planalto, no último dia 18, para fazer uma apresentação com críticas ao sistema eleitoral do Brasil e para levantar suspeitas sobre as urnas eletrônicas, apesar de não apresentar provas de fraude.

"Acreditamos na força da democracia do Brasil, que conta com instituições sólidas e transparentes. Em eleições passadas, o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas se mostraram seguras e passaram a ser reconhecidas internacionalmente por sua celeridade e eficiência", garantiu a embaixada.

Ainda na nota, frisou: "Reafirmamos nossa confiança no bom funcionamento do processo democrático do Brasil e esperamos que todo o país esteja comprometido com o respeito à democracia por meio de eleições livres e justas. Quem for escolhido pela nação brasileira poderá contar com o Governo Britânico para fortalecer as relações bilaterais e a amizade entre os dois povos".

No último dia 19, a embaixada dos Estados Unidos também divulgou uma nota em que afirma que as eleições no Brasil são modelo para o mundo. "As eleições brasileiras, conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas, servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo".

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Representação STF

Depois do evento feito por Bolsonaro para criticar o sistema eleitoral, nove deputados federais de oposição protocolaram uma representação no STF contra o presidente. No documento, os parlamentares afirmam que os ataques feitos constantemente configuram "crime contra as instituições democráticas, crime de responsabilidade e crime eleitoral, bem como propaganda eleitoral antecipada e ato de improbidade administrativa". A ministra Rosa Weber foi sorteada para relatora da ação.

Nesta quinta-feira, o presidente do TSE, Edson Fachin, deu a Bolsonaro cinco dias para se manifestar sobre as acusações protocoladas pela oposição, que apontam divulgação de informações falsas sobre o processo eleitoral por parte do presidente no encontro com embaixadores.

Segundo a representação, Bolsonaro se reuniu com embaixadores para "difamar e propagar notícias falsas", o que "atinge a integridade do processo eleitoral, os processos de votação, apuração e totalização de votos".

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