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"Estou muito arrependido", diz serial killer de Goiânia após ser preso suspeito de matar 39 pessoas

Vigilante de 26 anos declarou que pediria perdão, mas acredita que isso "não adianta"

Cidades|Do R7, com Fala Brasil

Vigilante foi detido pela Polícia Civil em Goiânia
Vigilante foi detido pela Polícia Civil em Goiânia Vigilante foi detido pela Polícia Civil em Goiânia

O vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, detido em Goiânia suspeito de matar 39 pessoas, disse estar arrependido dos crimes que cometeu. De acordo com o jovem, ele acompanhava pela imprensa as notícias e a repercussão dos crimes que cometia.

Em entrevista à TV Record – Rocha concordou em falar sem ser filmado — ele disse que está colaborando com as investigações e relatou que pediria perdão aos familiares das vítimas.

— Eu tenho colaborado com a polícia, cometi alguns crimes e estou muito arrependido. Se fosse possível pedir perdão, mas acho que não adianta.

O delegado titular da DIH (Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios) explicou que o desafio da polícia agora é tentar montar a sequência de crimes. Além disso, a polícia explicou o motivo para que o suspeito agisse tanto tempo ser levantar nenhuma suspeita.

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— Vigilante, tinha uma característica de confiança, dai a complexidade de se chegar a uma pessoa como essa.

Perfil

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O advogado Thiago Huascar, que defende o suspeito, falou ao R7 sobre as primeiras impressões que teve de seu cliente. Segundo o defensor, Rocha tem "mania de perseguição".

— Ele é um cara sério, sistemático, fechado, tem mania de perseguição. Fica olhando para um lado, para o outro.

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Uma ex-namorada do vigilante, que não quis se identificar, disse à TV Record que o reconheceu nos vídeos que foram divulgados pela imprensa. 

— Pelas imagens, já dava para detectar que era ele. Eu sempre convivi com ele, então eu sabia. 

Crimes

Em sete meses, 15 mulheres foram mortas em Goiânia. A primeira vítima foi a adolescente Bárbara Luiza Ribeiro Costa, de 14 anos, morta no dia 18 de janeiro. A última vítima desta série de crimes foi outra adolescente, Ana Lídia de Souza, também com 14 anos, baleada em um ponto de ônibus no dia 2 de agosto. Todas essas vítimas, que tinham idades entre 14 e 29 anos, foram mortas da mesma forma: um motoqueiro se aproxima, atira e foge sem levar nada. 

A partir destes assassinatos, uma força-tarefa foi instaurada pela polícia de Goiânia. Havia dois meses, essa força-tarefa seguia as pistas do suspeito e investigava também outros crimes. No início, a polícia dizia não acreditar que os homicídios tivessem sido cometidos por uma única pessoa. Entre os motivos que reforçavam a hipótese estava o fato de que, nos depoimentos colhidos, testemunhas citarem motocicletas de diferentes marcas e cilindradas. Além disso, as características físicas dos suspeitos também divergiam.

Ele é um psicopata que praticou crimes em série, diz diretor-geral da Polícia Civil

Na quarta-feira (15), o diretor-geral da Polícia Civil, João Carlos Gorski, afirmou que não havia dúvidas de que Rocha é um serial killer que agia em Goiânia. 

— Hoje eu entendo que ele é um psicopata que praticou crimes em série. 

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