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Jovem morre e número de vítimas de boate em Santa Maria sobe para 237

Bruno Portella Fricks estava internado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Cidades|Do R7

Bruno Fricks teve a morte confirmada neste sábado
Bruno Fricks teve a morte confirmada neste sábado Bruno Fricks teve a morte confirmada neste sábado

A tragédia de Santa Maria teve mais uma morte confirmada no fim da noite deste sábado (2). Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, Bruno Portella Fricks não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Com essa confirmação, sobe para 237 o número de vítimas no trágico incêndio da boate Kiss, em Santa Maria.

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O jovem era formado em administração de empresas pela Universidade Federal de Santa Maria. Sua namorada, Jéssica Duarte, também estava na boate e continua internada na capital gaúcha.

Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, divulgado neste sábado (2), o número total de pacientes feridos no incêndio em Santa Maria que permanecem em internação hospitalar é de 114.

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Incêndio

O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, a 290 km de Porto Alegre, deixou 235 mortos e mais de cem feridos. O fogo teria começado quando a banda Gurizada Fandangueira se apresentava. Segundo testemunhas, durante o show foi utilizado um sinalizador — uma espécie de fogo de artifício chamado "sputnik" — que, ao ser lançado, atingiu a espuma do isolamento acústico, no teto da boate. As chamas se alastraram em poucos minutos.

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Na terça-feira (29), o delegado regional da Polícia Civil em Santa Maria, Marcelo Arigony, informou que localizou a loja onde foi comprado o sinalizador. De acordo com Arigony, o artefato foi vendido regularmente, porém um funcionário da loja informou que a banda Gurizada Fandangueira queria comprar o mais barato para uso externo, mesmo sabendo que o seu uso seria interno. Ainda segundo a polícia, os donos da boate também sabiam dessa informação e teriam sido coniventes.

A casa noturna estava superlotada na noite da tragédia, segundo o Corpo de Bombeiros. Cerca de mil pessoas ocupariam o local. O incêndio provocou pânico e muitos não conseguiram acessar a única saída da boate. Os proprietários do estabelecimento não tinham autorização para organizar um show pirotécnico no local. Além disto, o alvará da casa estava vencido desde agosto de 2012.

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