Ministério da Saúde elabora protocolo de atendimento aos familiares das vítimas da tragédia de Santa Maria
Força-tarefa está sendo montada para realizar este atendimento
Cidades|Do R7
Um protocolo de saúde mental em situações de catástrofes, criado pelo Ministério da Saúde em parceria com a PUC-RS, traz orientações sobre o atendimento aos familiares das vítimas da tragédia de Santa Maria após o trauma. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, ao menos 234 pessoas morreram no incêndio na boate Kiss.
O documento estabelece que, no primeiro contato, a pessoa consiga assimilar o trauma. É necessário que o profissional evite sobrecarregar o indivíduo de informações. Nas primeiras quatro semanas, deve-se observar também o aparecimento de lesões, perda de apetite e reações emocionais.
Segundo o ministro da saúde, Alexandre Padilha, um mapeamento de onde estão os familiares e os hospitais com vítimas internadas foi realizado.
Para prestar esse atendimento, o ministério está montando uma força-tarefa. Segundo o professor da PUC-RS, Christian Haag Kristensen, cerca de 200 profissionais de saúde mental estão distribuídos em Caps (Centros de Atendimento Psicossocial), hospitais e clínicas de atendimento.
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As diretrizes são inspiradas em um documento semelhante ao formulado para atender aos familiares das vítimas do atentado contra o World Trade Center em 11 de setembro de 2001.
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