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Governo cria gabinete de crise após fugas em presídio de Mossoró

Membros do governo federal e do estado vão participar da iniciativa, que priorizará as próximas 72 horas para a recaptura

Cidades|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília, com Natália Martins, da RECORD

Governo cria gabinete de crise após fuga de prisão
Governo cria gabinete de crise após fuga de prisão Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais

As fugas de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, motivaram a instalação de um gabinete de crise na unidade nesta quarta-feira (14). Vão participar da iniciativa membros do governo federal e da gestão poriguar. Os agentes vão priorizar as próximas 72 horas para a recaptura dos detentos, ligados à facção criminosa Comando Vermelho.

O secretário nacional de políticas penais, André Garcia, está a caminho do estado. A Polícia Federal (PF) foi acionada, não só para ajudar no trabalho de recaptura, mas também na investigação sobre as responsabilidades dos envolvidos. A segurança do Rio Grande do Norte vai auxiliar nos trabalhos. 

Garcia e o secretário de segurança pública do Rio Grande do Norte, assim como demais membros do sistema penitenciário nacional, vão participar do gabinete de crise. os agentes vão priorizar as próximas 72 horas para a recaptura dos fugitivos.

Segundo fontes informaram à RECORD, os presos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento não possuem grande aporte financeiro. Eles vieram do Acre, onde participaram da rebelião de julho de 2023, que terminou com cinco mortes. Após o episódio, foram transferidos para Mossoró, onde estão em celas separadas e sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado).


A fuga ocorreu durante a madrugada, entre 3h e 4h. De acordo com fontes com conhecimento da negociação, os presos identificaram uma falha no sistema e conseguiram sair das celas. Depois, entraram numa área de encanamento, numa espécie de vão, onde passam os tubos e canos.

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No Brasil, há outras quatro unidades de prisão federal: em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e em Brasília (DF). Os centros recebem lideranças criminosas e os presos de alta periculosidade, com a finalidade de combater o crime organizado.

"Desde a sua criação, é referência de disciplina e procedimento, uma vez que nunca houve fuga, rebelião nem entrada de materiais ilícitos nas unidades penitenciárias, aplicando-se fielmente a LEP (Lei de Execuções Penais)", diz o site da Secretaria Nacional de Políticas Penais.

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