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Polícia investiga local onde corpo de jornalista goiano foi encontrado

Segundo delegada, nenhuma linha de apuração pode ser descartada

Cidades|Ana Cláudia Barros, do R7

Caso repercutiu nas redes sociais. Uma das suspeitas é de que jovem tenha sido vítima de crime homofóbico
Caso repercutiu nas redes sociais. Uma das suspeitas é de que jovem tenha sido vítima de crime homofóbico Caso repercutiu nas redes sociais. Uma das suspeitas é de que jovem tenha sido vítima de crime homofóbico

A Polícia Civil de Pernambuco esteve, nesta terça-feira (20), no local onde o corpo do jornalista Lucas Cardoso Fortuna, de 28 anos, foi encontrado. Ativista na luta pelos direitos dos homossexuais, o jovem apareceu morto, no domingo (18), em uma praia de Cabo de Santo Agostinho, no litoral sul do Estado. Uma das suspeitas é de que Fortuna tenha sofrido um ataque motivado por homofobia. As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas.

Em entrevista ao R7, a delegada responsável pelo inquérito falou que nenhuma linha de investigação pode ser descartada por enquanto. De acordo com Gleide Ângelo, titular da Delegacia de Proteção à Pessoa, ainda é prematuro estabelecer qual foi a motivação do suposto crime.

— Preciso dos laudos do IML (Instituto Médico Legal) para saber a causa da morte, se foi afogamento, se foi homicídio. Por enquanto, não podemos descartar nada. Estamos esperando pelas provas oficiais.

Entre os laudos aguardados pela polícia, estão os dos exames toxicológico, sexológico e subungueal. Este último tem a finalidade de verificar se havia resíduos sob as unhas do jornalista, sinalizando uma possível luta ou reação de defesa.

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Nos próximos dias, a delegada ouvirá testemunhas. O pai do jornalista já prestou depoimento, segundo Gleide Ângelo. O inquérito foi instaurado nesta terça-feira.

Além das investigações realizadas na área onde o corpo do jovem foi encontrado, a polícia fez diligências em outros locais não informados.

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Sinais de violência

Lucas Fortuna estava somente de cueca quando foi localizado.Parentes e amigos disseram que partes do corpo dele estariam mutiladas.

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O jornalista era goiano e morava no município de Santo Antônio de Goiás, onde era presidente local do Partido dos Trabalhadores. Ele estava em Pernambuco para participar de um evento como árbitro pela Federação Goiana de Voleibol.

O jovem também estava vinculado a duas organizações não governamentais voltadas para a defesa dos direitos dos homossexuais. Segundo a OAB-GO (Ordem dos Advogados do Brasil), o jornalista era “um ativista respeitado do movimento LGBT no Estado”.

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