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Rebelião em penitenciária do Paraná já dura 25 horas

Ao menos quatro morreram, dois deles decapitados; cinco pessoas foram atiradas do telhado

Cidades|Com R7

Dezenas de presos estão rebelados em cima do telhado do presídio desde às 6h deste domingo
Dezenas de presos estão rebelados em cima do telhado do presídio desde às 6h deste domingo Dezenas de presos estão rebelados em cima do telhado do presídio desde às 6h deste domingo

As negociações para o fim da rebelião na PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel) foram suspensas na noite de domingo (24) e devem recomeçar no início da manhã desta segunda-feira (25). O clima continua tenso na penitenciária. Até às 19h de domingo, não havia sinal de acordo entre a PM (Polícia Militar) e os líderes do motim. Pelo menos quatro detentos teriam sido mortos, sendo dois deles decapitados pelos amotinados.

De acordo com a PM, 75 presos foram transferidos para a Penitenciária Industrial de Cascavel. Eles ficaram isolados em uma ala da penitenciária e estavam sendo ameaçados pelos rebelados. O grupo deve ser transferido nesta segunda-feira para as Penitenciárias de Francisco Beltrão e de Maringá. A PM informou que a lista de mortos e feridos será divulgada apenas no fim da rebelião, que iniciou por volta das 6h de domingo.

O presidente da Comissão dos Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Subseção de Cascavel, Amarildo Horvath, relatou aos jornalistas que praticamente as 24 galerias do complexo prisional foram danificadas. A rebelião teria sido motivada pelos maus tratos, qualidade da alimentação e falta de assistência jurídica, uma vez que muitos dos detentos teriam direito a revisão de pena.

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Ao todo cinco presos foram jogados do telhado da penitenciária, que tem capacidade para 1.116 condenados, mas abrigava 1.040, segundo o Depen (Departamento Penitenciário). Eles caíram de uma altura de 15 metros e as equipes do Corpo de Bombeiros demoraram cerca de três horas para ter acesso com segurança até o local onde estavam os feridos.

Dois deles foram encaminhados com ferimentos diversos para o Hospital Universitário. De acordo com a PM, há ainda presos e dois agentes penitenciários reféns dos rebelados.

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