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BC dos EUA aumenta juros e sinaliza novas altas em 2017

Nova taxa de juros do país saltou 0,25 ponto percentual, para entre 0,5% e 0,75% ao ano

Economia|Do R7

Alta também leva em conta promessas de que Trump vai impulsionar o crescimento da economia com
cortes de impostos
Alta também leva em conta promessas de que Trump vai impulsionar o crescimento da economia com cortes de impostos Alta também leva em conta promessas de que Trump vai impulsionar o crescimento da economia com cortes de impostos

O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual nesta quarta-feira (14) e sinalizou ritmo mais rápido de altas em 2017, à medida que a administração de Donald Trump assume com promessas de impulsionar o crescimento por meio de cortes de impostos, gastos e desregulação.

A alta de 0,25 ponto percentual da taxa, para o patamar entre 0,5% e 0,75% ao ano, já era dada como praticamente certa pelos mercados financeiros em meio a uma série de relatórios econômicos. Trata-se da primeira modificação nos juros básicos dos Estados unidos em um ano. 

Com os juros maiores nos Estados Unidos, os investidores tendem a retirar as economias aplicadas nos mercados emergentes, como o Brasil, e direcioná-la para o país norte-americano, onde a possibilidade de calote é baixíssima.

"Em vista do que foi percebido e esperado para as condições de mercado de trabalho e inflação, o comitê decidiu aumentar a faixa [de juros]", informou o comitê de política monetária do banco central dos EUA em sua declaração unânime depois da reunião de dois dias.

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"Os ganhos de emprego têm sido sólidos nos últimos meses e a taxa de desemprego diminuiu", disse o Fed, observando que as medidas de compensação inflacionária com base no mercado haviam subido "consideravelmente".

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Mais significativo foram as novas previsões dos integrantes do Fed que indicaram que o atual ritmo de aumento dos juros de uma vez por ano deve se acelerar no próximo ano.

Com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, planejando rodada simultânea de cortes de impostos e aumento de gastos com infraestrutura, os integrantes do banco central norte-americano mudaram suas perspectivas para crescimento ligeiramente mais rápido, menor desemprego e inflação pouco abaixo do objetivo de 2% do Fed.

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A perspectiva mediana do Fed para os juros subiram para três aumentos de 0,25 ponto percentual em 2017, ante duas altas previstas em setembro. Essa alta seria seguida por outros três aumentos tanto em 2018 como em 2019, antes que a taxa vá para o "normal" de longo prazo de 3%.

Esse nível normal é ligeiramente superior ao de três meses atrás, num sinal de que o Fed acredita que a economia ainda está ganhando força.

O Fed continuou descrevendo esse ritmo como "gradual", mantendo a política ainda ligeiramente frouxa e dando suporte para alguma melhoria adicional no mercado de trabalho. O banco central norte-americano vê o desemprego caindo para 4,5% no próximo ano e permanecendo nesse nível, que é considerado próximo ao pleno emprego.

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