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Câmara deve votar hoje lei que beneficia pequenos empresários

Unificação de impostos diminui em 40% a carga tributária de microempreendedores

Economia|Do R7


Para presidente do Sebrae, mudança reduzirá a informalidade
Para presidente do Sebrae, mudança reduzirá a informalidade

A Câmara dos Deputados deve votar na tarde desta terça-feira (29) o projeto de lei que vai alterar as regras de tributação das micro e pequenas empresas. Centenas de empreedimentos poderão se beneficiar.

O PLC (Projeto de Lei Complementar) 221/12 prevê a atualização do Supersimples, como é chamada a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. O modelo unifica oito impostos em um único boleto e reduz em até 40% a carga tributária.

Atualmente, só podem participar do Simples as microempresas com receita bruta anual de até R$ 360 mil, além das empresas de pequeno porte com receita entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões.

Novo modelo de impostos pode facilitar crescimento de microempresários


Uma empresa sai do regime simplificado quando ultrapassa esses valores e cai no lucro presumido ou lucro real, modelos tributários com maior carga de impostos.

Além disso, esse sistema é limitado a empresas de trabalho manual — ou seja, estão impedidas aquelas com atividades intelectuais. 


Entre as mudanças previstas está a universalização do Supersimples, o que vai beneficiar pequenos negócios de diversas áreas do setor de serviços, como profissionais da saúde, advogados, consultores e engenheiros, por exemplo. A proposta é que a adesão a esse modelo passe a ser o teto do faturamento da empresa, e não mais a natureza do empreendimento (intelectual ou manual).

Segundo o presidente do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Luiz Barreto, mais de 200 atividades atualmente enquadradas no regime do lucro presumido terão o direito de aderir ao Supersimples, caso as mudanças sejam aprovadas.


— Esperamos com isso reduzir o número de empreendimentos informais e aumentar o volume de empregos nos pequenos negócios.

Arrecadação estadual

O texto do projeto também prevê o fim da substituição tributária para as micro e pequenas empresas. As secretarias de Fazenda dos Estados se utilizam desse mecanismo de arrecadação atualmente para cobrar antecipadamente o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos produtos adquiridos pelos empreendedores.

O empresário paga o ICMS antes mesmo de saber se venderá seus produtos, critica Barreto.

— Dessa forma, as empresas ficam sem capital de giro (dinheiro disponível) e correm o risco de quebrar ou de serem empurrados para a informalidade. Queremos que esse instrumento seja usado apenas para as empresas de maior porte.

O relator do Projeto 221/12, deputado Claudio Puty (PT), também pretende apresentar uma emenda para ampliar em 20% o limite de receita das micro e pequenas empresas para ficarem no regime Supersimples.

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