A partir da 0h até as 23h59 desta sexta-feira (27), a Black Friday deve movimentar R$ 978 milhões em todo o País — a maior parte, R$ 604 milhões, apenas na região Sudeste. Apesar da retração em diversos setores, incluindo o varejo físico, o e-commerce é um dos segmentos que ainda possuem expectativas animadoras.
O evento, organizado pelo Busca Descontos, está em sua sexta edição e já tem grandes varejistas e empresas confirmadas. A estimativa do organizador em parceria com a ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude, é que o gasto do consumidor suba de R$ 416,75 no ano passado para R$ 422,39 neste ano.
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O diretor de operações da BlackFriday.com.br, Juliano Motta, afirma que os dados mostram uma expectativa de crescimento de 12% em relação a 2014, “o que é relevante em um ano economicamente mais complicado”.
— Além disso, a previsão dos organizadores é a de que o consumidor valorize ainda mais seu dinheiro, pesquisando mais as melhores ofertas e comprar mais com menos.
Horário de pico
Segundo estudo realizado pela Braspag, empresa do grupo Cielo especializada em soluções de pagamento para e-commerce, o horário de pico de vendas da Black Friday deste ano deve ocorrer às 16h, uma hora depois do pico no ano passado.
De acordo com o presidente da Braspag, Gastão Mattos, isso acontece porque o consumidor tende a pesquisar mais em busca de melhores preços antes de efetivar a compra.
Para o diretor da Escola de Investimentos Leandro&Stormer, Alexandre Wolwacz, no Brasil, a Black Friday se concentra mais no comércio digital.
— Não há uma corrida às lojas como acontece nos Estados Unidos. Como as empresas não conseguem esgotar seus estoques, nem tampouco promover a limpa de prateleiras almejadas. Isso contribui para a criação de “falsas” promoções. A dica para os clientes seria realmente verificar o preço médio dos produtos que deseja comprar na Black Friday um ou dois meses antes do evento. Depois comparar com o preço da promoção e, caso não sejam diferentes, denunciar.