O desemprego na região metropolitana de São Paulo aumentou entre 2013 e 2014, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, divulgada nesta quarta-feira (28).
A geração de 36 mil postos de trabalho foi insuficiente para absorver o crescimento da PEA (População Economicamente Ativa) da região — 90 mil pessoas passaram a fazer parte da força de trabalho, ou 0,8% —, resultando na ampliação do contingente de desempregados em 54 mil pessoas. Com isso, a taxa média de desemprego elevou-se de 10,4% para 10,8%, entre 2013 e 2014.
No ano em análise, o total de desempregados foi estimado em 1,182 milhão de pessoas, o de ocupados em 9,758 milhões e a PEA em 10,940 milhões. O nível de ocupação na região metropolitana aumentou ligeiramente (0,4%) em relação ao ano anterior.
No mesmo período, elevaram-se ligeiramente os rendimentos médios reais de ocupados (0,7%) e assalariados (0,6%), que passaram a equivaler a R$ 1.922 e R$ 1.926, respectivamente.
Em dezembro, taxa de desemprego ficou em relativa estabilidade
As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego mostram que a taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável, na região metropolitana de SP, ao passar de 9,8%, em novembro, para os atuais 9,9%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto variou de 7,9% para 8,0% e a de desemprego oculto (1,9%) não se alterou.
Em dezembro, o contingente de desempregados foi estimado em 1,073 milhão de pessoas, praticamente o mesmo do mês anterior. Este resultado decorreu de reduções com igual intensidade da PEA (80 mil pessoas deixaram a força de trabalho da região, ou -0,7%) e do nível de ocupação (eliminação de 83 mil postos de trabalho, ou -0,8%).