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Desemprego sobe para 6,9% e atinge o maior nível em cinco anos, diz IBGE

Dados de junho mostram que 1,7 milhão de brasileiros estão desocupados

Economia|Do R7

Volume de pessoas procurando emprego cresceu 44,9% em relação ao mesmo mês do ano passado
Volume de pessoas procurando emprego cresceu 44,9% em relação ao mesmo mês do ano passado Volume de pessoas procurando emprego cresceu 44,9% em relação ao mesmo mês do ano passado

A taxa de desocupação da população brasileira voltou a subir no mês de junho e atingiu a marca de 6,9%. Trata-se da sexta alta seguida do índice e a maior taxa registrada para o mês desde 2010, quando o nível bateu 7%.

De acordo com os dados, divulgados nesta quinta-feira (23), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população desocupada do País, de 1,7 milhão de pessoas, ficou estável em relação a maio, mas cresceu 44,9% (mais 522 mil pessoas) em relação ao mesmo mês do ano passado.

O resultado de junho, avaliado como “estatisticamente estável” em relação a maio pelo instituto, avançou 2,1 pontos percentuais em relação a junho do ano passado, quando a taxa era de 4,8%.

A análise mostra ainda que a população ocupada no País, de 22,8 milhões, soma 298 mil profissionais a menos do que em junho do ano passado, número que representa um recuo de 1,3%. A quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, por sua vez, somou 11,5 milhões no mês e recuou 2% em relação a junho de 2014.

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Já a população não economicamente ativa, de 19,3 milhões, que não está em condições para buscar por um novo emprego, continua estável nas comparações com os meses de maio deste ano e de junho de 2014.

Os dados da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) levam em conta as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

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Rendimento

A renda mensal dos trabalhadores ocupados ao longo do mês de junho ficou em R$ 2.149,10. O valor, 0,8% maior do que o contabilizado no mês anterior (R$ 2.132,58 ), é 2,9 inferior ao rendimento médio dos profissionais brasileiros em junho do ano passado (R$ 2.212,87).

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Regionalmente, em relação a maio, o rendimento médio real dos trabalhadores subiu em Recife (+ 2,2%), Belo Horizonte (+ 1,1%), Porto Alegre (+ 1,1%), Rio de Janeiro (+ 0,8%) e São Paulo (+ 0,7%). Por outro lado, Salvador apresentou queda de 0,7% nos salários.

Quando analisado o ano, o rendimento dos brasileiros caiu no Rio de Janeiro (- 5%), em Salvador (- 3,1%), em São Paulo (- 3,1%) e em Belo Horizonte (- 2,5%). A única alta foi apontada em Recife (+ 0,5%).

O levantamento revela ainda que o rendimento médio recuou para os empregados sem carteira assinada no setor privado e subiu para os militares, funcionários públicos e aqueles que trabalham por conta própria. 

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