Economia brasileira recua 0,43% em maio, indica prévia do PIB
Índice de Atividade Econômica do Banco Central caiu aos 139,11 pontos e volta a ficar abaixo do período pré-pandemia
Economia|Do R7
A economia brasileira recuou 0,43% maio, de acordo com dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) divulgados nesta quarta-feira (14), pelo BC (Banco Central). O indicador é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no País. O resultado negativo reverte a alta apresentada pelo indicador em abril.
Com a variação, IBC-Br alcançou os 139,11 pontos na série dessazonalizada (livre de influências), resultado coloca a economia nacional ligeiramente abaixo do patamar pré-pandemia, quando o indicador figurava aos 139,35 pontos, nível que havia sido superado em abril (139,71 pontos).
Na comparação trimestral, o resultado registrado entre março e maio é 0,3% inferior ao apresentados nos três meses anteriores. Nos acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o índice tem alta de 6,6%. Em relação ao mesmo mês de 2020, o crescimento apresentado pelo IBC-Br foi de 11,66%.
Com a recente sequência de perdas e ganhos, o indicador apresenta uma variação positiva de 1,07% nos últimos 12 meses, resultado que representa uma melhora em relação ao pior momento da pandemia na economia nacional.
Os dados do IBC-Br são coletados a partir de uma base de similar à do indicador oficial do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e, por isso, o indicador é apontado como uma prévia do PIB.
Para efeito de comparação, a econômica brasileira cresceu 1,2% e voltou ao patamar pré-pandemia no primeiro trimestre deste ano. Para o IBC-Br, a alta foi de 2,3% no mesmo período. Com o avanço da vacinação e a retomada sinalizada, o mercado financeiro já prevê uma alta superior a 5% no volume de riquezas nacionais para 2021.
No ano passado, a economia brasileira encolheu 4,1%, mesmo após registrar uma forte retomada no segundo semestre. O tombo foi o maior da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 1996 e aconteceu após perdas significativas da indústria (-3,5%) e dos serviços (-4,5%).