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Há percepção de que o Brasil está na direção certa, afirmou o presidente do BC durante encontro do G-20

Ilan Goldfajn reconhece que o cenário piorou após o Brexit

Economia|

Encontro reunião representantes das maiores economias do mundo
Encontro reunião representantes das maiores economias do mundo Encontro reunião representantes das maiores economias do mundo

Após dois dias de debate sobre os grandes temas econômicos com as 20 maiores potências do mundo, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, deixa sua primeira reunião do G-20 com um discurso otimista. O novo titular do BC reconhece que os problemas domésticos pesam mais que questões externas para a economia brasileira, mas ressalta que o ajuste começou a ser feito e isso foi bem recebido na China. Sobre o quadro internacional, Goldfajn diz que houve piora após o Brexit, mas avalia que o quadro não parece "totalmente ruim" para os emergentes.

"Eu diria que há uma percepção de que o Brasil está na direção certa e o clima está começando a mudar. Quando nós apresentamos indicadores, a reação que a gente obtém é positiva", disse Goldfajn após o último dia do encontro no interior da China. "O Brasil apresentou as iniciativas em curso para ajustar a economia e ressaltou os sinais positivos tantos dos indicadores econômicos, quanto da percepção de melhora à frente. A apresentação foi bem recebida".

Desemprego e endividamento devem impedir aceleração da inflação

Apesar de o ajuste ter começado, Goldfajn reconhece que, para a economia brasileira, as questões internas ainda se sobrepõem às dificuldades globais.

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Além de voltar para Brasília com a boa recepção às iniciativas do governo, Ilan também avalia de forma relativamente positiva o quadro externo. O presidente do BC reconhece que o cenário piorou após o plebiscito que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia. "A percepção é que o crescimento no mundo poderia estar se revigorando, mas a decisão do Brexit trouxe novas incertezas", disse. Apesar disso, Goldfajn diz que "o cenário global no curto prazo para os emergentes não é totalmente ruim".

O argumento é que a desaceleração gerada pelo Brexit "não será muito forte, talvez apenas marginal". Além disso, várias autoridades monetárias já sinalizaram que podem tomar novas medidas para apoiar a economia, o que deve aumentar a oferta de dinheiro barato. "Esse é um cenário que torna a liquidez maior no mundo", resumiu o presidente do BC. "Isso já tem acontecido, mas não necessariamente vai se perpetuar. Se a economia global estiver crescendo forte, eventualmente esse período de liquidez excessiva termina".

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