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Levy defende ajuste fiscal, reforma da Previdência e controle da inflação para retomada do crescimento

Ministro voltou a defender criação de novos impostos para conter o déficit nas contas do governo

Economia|Do R7, com Agência Estado

Para Levy, se as medidas forem tomadas no momento atual, é possível preservar o emprego
Para Levy, se as medidas forem tomadas no momento atual, é possível preservar o emprego Para Levy, se as medidas forem tomadas no momento atual, é possível preservar o emprego

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta sexta-feira (4) que é necessário uma série de fatores para assegurar a retomada de crescimento da economia nacional. Em entrevista para a GloboNews, o Levy defendeu uma reforma da Previdência Social para cortar os gastos do governo e disse que é preciso “fazer o dever de casa fiscal” para interromper os efeitos da crise.

O ministro destacou ainda que é necessário conseguir conter a inflação de preços para que a retomada da economia seja eficiente.

— Baixar a inflação é uma maneira de fazer a economia voltar a crescer, porque você consegue manter o poder de compra da população.

Ele ressaltou também que, para conter a alta dos preços, é necessário conter as incertezas que rondam a política e a economia nacional.

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— A gente tem que ter um compromisso conjunto. Até o final de agosto, a inflação estava convergindo para a meta. Em setembro, começou um período de incerteza.

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Questionado sobre a possibilidade de cortar novos gastos, Levy disse que é necessário avaliar os programas essenciais para o País. Ele ainda voltou a defender a criação de novas contribuições para limitar o saldo negativo das contas do governo.

Segundo o ministro, se as medidas forem tomadas no momento atual, é possível preservar o emprego e fazer com que a taxa de desemprego, atualmente em 8,9%, comece a cair.

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— [O desemprego] não vai diminuir se a gente não fizer nada e ficar lendo os jornais.

Permanência no cargo

Levy se esquivou mais uma vez de responder sobre o seu futuro no governo federal. Questionado sobre se fica no cargo no próximo ano, o ministro desconversou e ressaltou as medidas que sua gestão está adotando, como o trabalho para reformar o ICMS e o sistema PIS-Cofins.

— O importante é o que a gente está fazendo, quais são os nossos compromissos e nossos projetos. A coisa mais bacana em um trabalho é ver se estamos conseguindo ajudar, realizar coisas novas.

O ministro ressaltou ainda o compromisso de pagar boa parte das chamadas "pedaladas fiscais" este ano, assim como colocar o caixa do BNDES em dia.

— Como posso deixar o BNDES sem receber o dinheiro que a gente se comprometeu a dar a ele?

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