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Maia avalia que 'nova CPMF' deve enfrentar dificuldades no Congresso

Proposta "tem muito pouco apoio entre os que conhecem da questão tributária", afirmou o presidente da Câmara

Economia|

Alíquota do novo tributo será entre 0,2% e 0,4%
Alíquota do novo tributo será entre 0,2% e 0,4% Alíquota do novo tributo será entre 0,2% e 0,4%

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou nesta terça-feira (10) que a intenção do governo de criar um novo imposto nos moldes da extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) deve enfrentar dificuldades no Congresso.

"A CPMF tem muito pouco apoio entre os que conhecem da questão tributária. Não sei se esse é o melhor caminho para resolver o custo da contratação da mão-de-obra. Entendemos qual é a preocupação do governo. O governo Dilma Rousseff fez uma desoneração forte da mão-de-obra e não deu certo. Acabou que brasileiros pagaram a conta. Acho que a intenção está correta, mas não sei se a fórmula é o melhor caminho", disse ao chegar à Câmara.

Bolsonaro sobre nova CPMF: 'Não criaremos nenhum novo imposto'

Mais cedo, o secretário adjunto da Receita, Marcelo Silva, confirmou que o governo vai enviar ao Congresso uma proposta de criação da CP (Contribuição sobre Pagamentos) para reduzir gradualmente os impostos que as empresas pagam sobre a folha de salário dos funcionários. A alíquota do novo tributo será de 0,2% no débito e crédito financeiro e de 0,4% no saque e depósito em dinheiro.

Questionado sobre se a proposta do governo pode ter chance de caminhar na Câmara, Maia pediu calma até que o governo formalize a proposta. "Não vou tratar de um tema difícil e polêmico que tem muita dificuldade de andar nesta Casa sem ela estar no papel", disse.

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