O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, anunciou a nova estrutura de gestão da companhia com redução de 30% nos cargos executivos e de diretorias. Além disso, serão criados comitês técnicos para cada diretoria com o objetivo de analisar e referendar as decisões. "A nova estrutura terá mais celeridade e segurança nas ações da companhia", disse Bendine.
Dos 5.300 executivos ligados a funções de gerência, serão demitidos 1.590 funcionários.
As áreas de abastecimento e gás foram unificadas e os cargos de direção foram reduzidos de 54 para 41. As fusões de departamentos e a reestruturação das diretorias devem gerar uma economia anual de R$ 1,8 bilhão para a Petrobras.
De acordo com Bendine, as mudanças já estão em andamento. "Em 30 dias, já teremos os efeitos da nova estrutura. O resultado financeiro vai aparecer no resultado deste ano e dos próximos anos", afirmou.
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O Conselho Administrativo da Petrobras também aprovou que a contratação e a demissão de executivos terão que ser referendadas pelo órgão. A partir de agora, os novos gerentes executivos da Petrobras terão que passar por uma análise de integridade e de capacidade técnica e de gestão. Essa avaliação terá que ser apresentada ao Comitê de Remuneração e Sucessão da Petrobras.
Os comitês técnicos das diretorias serão compostos por gerentes executivos e as suas atividades estarão sujeitas à fiscalização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).