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Preço de imóvel cai pela metade em bairro de SP, mas sobe quase 20% no centro

As maiores variações, tanto para cima como para baixo, ocorreram em bairros populares

Economia|Joyce Carla, do R7

Copa do Mundo, eleição e situação econômica afetaram o mercado de imóveis na cidade de São Paulo neste ano
Copa do Mundo, eleição e situação econômica afetaram o mercado de imóveis na cidade de São Paulo neste ano Copa do Mundo, eleição e situação econômica afetaram o mercado de imóveis na cidade de São Paulo neste ano

Os preços de imóveis em São Paulo variaram de forma diferente em cada bairro da cidade nos últimos 12 meses. Enquanto algumas regiões registraram alta de até 20%, há um bairro em que o preço caiu pela metade.

Com base em dados do Índice Fipe-Zap, o R7 comparou os valores do metro quadrado de imóveis anunciados em outubro deste ano com o mesmo mês do ano passado.

O bairro que teve a maior queda foi Itaim Paulista (50,66%), na zona leste da capital. Já o local que teve a maior alta foi o centro (Sé e República), com valorização de 19,80%.

O Itaim Paulista é considerado pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) como zona E, que são os bairros com os valores mais baixos para o metro quadrado. Já a Sé e a República fazem parte da zona D, em uma escala que vai de A até E. Confira, ao final, o ranking dos bairros de São Paulo por variação de preço.

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A queda no número de unidades vendidas na capital, a contínua valorização de alguns bairros e até o programa do governo federal Minha Casa Minha Vida estão entre as razões que explicam a variação irregular do mercado imobiliário.

De acordo com o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, as características próprias de cada região fazem com que o preço do imóvel possa subir ou cair.

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— Onde a procura é maior, o imóvel fica mais caro. Assim como onde há liquidez: ou seja, [onde] os imóveis são comercializados mais rápido, a tendência é de valorização. A presença de um imóvel mais popular, como os do Minha Casa Minha Vida, em um bairro de classe média, mesmo que seja de classe média baixa, também influencia na diminuição do preço do metro quadrado.

A pesquisa da Fipe mostra ainda que o preço dos imóveis está subindo menos do que a inflação há 11 meses. A fundação explica que “esse resultado reforça a tendência de desaceleração dos preços dos imóveis no País”.

Mercado em 2015

O presidente do Creci-SP afirma que neste ano foi um período de ajuste, em meio a Copa do Mundo, eleições e indefinição da equipe econômica. Segundo ele, tudo isso afetou o mercado imobiliário.

— Em 2015, apesar de ser um ano de continuidade dessa indefinição, há chances de um aquecimento do mercado, com a perspectiva de melhora da economia com o passar do tempo. No entanto, os juros altos e a economia em retração ainda podem manter a redução nas vendas e o reajuste nos preços próximo da inflação.

Uma pesquisa realizada pelo site Viva Real, portal de compra e venda de imóveis, mostra que 56% dos corretores, imobiliárias e incorporadoras acreditam que os preços dos imóveis devem se manter estáveis no próximo ano.

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