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Estudantes são impedidos de acompanhar sessão da CPI da Merenda na Alesp

Deputados de São Paulo apuram suspeita de fraudes no fornecimento de alimentos em escolas 

Educação|Giorgia Cavicchioli, do R7

Estudantes realizaram um protesto na entrada da CPI
Estudantes realizaram um protesto na entrada da CPI Estudantes realizaram um protesto na entrada da CPI

Um grupo de estudantes foi impedido de acompanhar a sessão da CPI da Merenda que aconteceu na manhã desta terça-feira (9) na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). A Comissão Parlamentar de Inquérito apura a suspeita de fraudes no fornecimento de alimentos nas escolas do Estado de São Paulo.

De acordo com alguns membros do grupo, idosos ocuparam todas as cadeiras do local e eles não puderam entrar. Depois disso, os alunos realizaram um protesto na entrada da CPI contra o bloqueio feito por policiais militares.

De acordo com a assessoria de imprensa da Alesp, a decisão partiu do presidente da sessão, deputado Marcos Zerbini (PSDB). Ele teria justificado que há um número limitado de cadeiras para visitantes e, como os idosos chegaram antes, tiveram prioridade no acesso à sessão.

A assessoria reforçou que não foi qualquer atitude dos estudantes que levou o presidente a tomar a decisão, mas o espaço limitado na sala.

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O deputado Carlos Giannazi (PSOL), que é oposição ao presidente da Casa, Fernando Capez, diz que é preciso que as sessões sejam acompanhadas pelos estudantes pois têm que ser “fiscalizadas pela população”.

— Se a CPI não for fiscalizada, vai acabar em pizza. A presença dos estudantes, pais e da imprensa é fundamental. É bem provável que essa seja uma manobra que pode ser feita por setores governistas. Mas não sei quem estava lá, precisa ver de que lado eles estão.

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O projeto para a criação da CPI da Merenda foi aprovado com urgência em maio deste ano depois de ocupações e protestos feitos por estudantes. O pedido da CPI foi feito pelo PSDB e pelo DEM. Ao todo, 91 deputados assinaram o pedido. Incluindo o presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB).

Capez, Fernando Cury (PPS) e Luiz Carlos Gondim (SD) foram citados durante a operação Alba Branca, que descobriu o esquema. Porém, todos eles negam envolvimento.

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