A candidatura de Aécio Neves (PSDB) ao Palácio do Planalto arrecadou, em dois meses de campanha, R$ 42,320 milhões. Esse foi o valor registrado pelos tucanos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) baseado em dados de arrecadação contabilizados até o dia 28 de agosto, quando as contas foram fechadas.
O prazo para que as campanhas apresentassem a segunda prestação de contas dos comitês à Justiça Eleitoral terminou nesta terça-feira (2).
Entretanto, da última semana para cá, já entraram nos cofres de Aécio mais R$ 9,5 milhões. É o que afirma o ex-ministro José Gregori, que coordena as finanças da campanha tucana.
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Segundo ele, as dificuldades que o senador mineiro enfrenta nas pesquisas de intenção de voto não se refletem no interesse dos financiadores em apoiar Aécio.
— As coisas estão seguindo o ritmo que tínhamos programado no começo da campanha.
Segundo a última pesquisa Ibope, o candidato do PSDB tem apenas 15% das intenções de voto. Suas principais adversárias, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) estão empatadas na dianteira com 34%.
Na primeira prestação de contas, no começo de agosto, a campanha declarou R$ 10 milhões em arrecadação. Nessa primeira parcial, a empresa que mais doou para Aécio foi a JBS, empresa de processamento de carnes, que colaborou com R$ 5 milhões.
Até o dia do primeiro turno da eleição, em 5 de outubro, o limite de gastos estipulado por Aécio e informado ao TSE é de R$ 290 milhões. Grande parte desse valor será coberto pelo próprio PSDB.