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Eleitor prefere não votar em candidato financiado pela indústria de armas e fumo, aponta pesquisa

Sondagem mostra que 79% dos consultados consideram importante saber quem são os doadores

Eleições 2014|Da Agência Brasil

Doação da indústria armamentista é a que mais queima o filme dos candidatos, segundo pesquisa
Doação da indústria armamentista é a que mais queima o filme dos candidatos, segundo pesquisa Doação da indústria armamentista é a que mais queima o filme dos candidatos, segundo pesquisa

Pesquisa feita pelo Instituto Datafolha mostra que a maioria dos eleitores não vota em candidatos financiados pelas indústrias do fumo, de armas, álcool e agrotóxicos. O levantamento foi encomendado pela ONG (organização não governamental) Aliança de Controle do Tabagismo e Saúde.

De acordo com a pesquisa, 92% dos entrevistados responderam que não apoiam candidatos que recebam recursos de indústrias de armas. Em seguida, aparecem as indústrias de tabaco e de álcool (89% cada) e agrotóxico (82%), setores bancário (58%) e automobilístico (53%). A pesquisa ouviu 2.013 pessoas com mais de 16 anos de idade, no período de 4 a 8 de agosto, em 135 municípios.

A sondagem mostra ainda que 79% dos consultados consideram importante saber quem são os doadores de recursos para as campanhas eleitorais, porém 70% desconhecem qualquer informação a respeito. "É preciso que haja uma maior transparência", defendeu Paula Johns, diretora executiva da Aliança de Controle do Tabagismo e Saúde.

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Para a diretora, a pesquisa aponta que o eleitorado "tem uma consciência crítica sobre como essas empresas acabam influenciando as políticas públicas, as pessoas que elas elegem como seus representantes". Na avaliação dela, há uma conscientização da população de que, se essas empresas estão financiando candidatos, é porque têm interesses próprios que querem que eles defendam.

Os setores que apresentaram os menores índices de rejeição pelos eleitores, em termos de financiamento à campanha de candidatos, foram os de confecções (44%) e de alimentos (38%).

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Paula Johns destaca que "é muito difícil fazer esse rastreamento [da origem dos recursos recebidos pelo candidato]". Isso se explica, segundo ela, porque as doações são feitas aos partidos.

— O perfil de doação é para o diretório do partido e isso faz com que se diluam os laços entre a doação e o candidato.

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