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Programa de Marina é homenagem ao PSDB, diz Aécio

Candidato tucano afirmou neste sábado (30) que adversária é sua versão "genérica"

Eleições 2014|

O candidato a presidente da República Aécio Neves (PSDB) tratou com ironia o programa de governo lançado nesta sexta-feira (29) pela adversária Marina Silva (PSB) e classificou a proposta dela como "a maior homenagem que poderíamos receber", numa referência à semelhança com as doutrinas tucanas.

— O Programa da candidata Marina a trinta dias as eleições é a maior homenagem que poderíamos receber nesse momento, porque na verdade ela consagra as teses que defendemos ao longo da nossa existência.

A ironia do candidato, que cumpre agenda de campanha em Ribeirão Preto (SP) neste sábado (30), continuou quando ele lamentou o fato de Marina ter, segundo ele, se convertido do ponto de vista econômico.

— Lamento que essa conversão do ponto de vista econômico não tenha vindo quando Marina militava no PT, que combateu ferozmente o Pano Real, a lei de responsabilidade fiscal. Fico feliz que ela adote prática que executamos em Minas Gerais, como o rendimento variável dos servidores da educação e em saber da necessidade que o agronegócio seja estimulado e o governo seja parceiro do etanol.

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No fim, Aécio classificou Marina como "uma marca um pouco genérica" e ele o original.

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— Entre o original e aquele que se apresenta agora com uma marca um pouco genérica, eu fico com o original. No momento que prevalecer a razão, vamos vencer as eleições.

Campanha

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Aécio evitou comentar a necessidade da mudança da campanha após a pesquisa Datafolha, divulgada ontem, mostrar sua candidatura com 15% das intenções de voto, 19 pontos atrás de Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), ambas com 34%.

Ao ser indagado se concordava com a afirmação de que era preciso reavaliar a campanha — feita pelo ex-governador paulista e seu coordenador de campanha, Alberto Goldman, Aécio desconversou e partiu para o ataque a Dilma.

— Temos projeto para o Brasil, debatido e coerente com o que sempre pregamos ao longo a nossa caminhada. O quadro é que o atual governo fracassou e que a atual presidente da Republica perderá as eleições, porque levou o País à inflação novamente e paralisou as principais obras estruturantes.

Aécio defendeu uma política fiscal mais transparente, política econômica que permita de novo os investimentos e políticas sociais que "tragam de volta a superação da pobreza e não simples administração".

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O candidato tucano voltou a afirmar que tem absoluta confiança que as propostas de sua candidatura o permitirão estar no segundo turno e aproveitou para ironizar Marina, sem citá-la nominalmente.

— Não basta tirar o PT do governo, é preciso no lugar um governo que tenha quadros, experiência e propostas exequíveis, que não carregam contradições.

Aécio negou ainda que seja preocupante o cenário em Minas Gerais, onde o candidato tucano ao governo Pimenta da Veiga enfrenta dificuldades para se aproximar do petista Fernando Pimentel. Segundo pesquisa Ibope divulgada na última terça-feira, Pimentel tem 37% e Pimenta da Veiga 23% das intenções de votos.

Ele comparou o cenário com o do ex-governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB), em 2010, o qual saiu atrás da disputa e a venceu.

— O Anastasia não tinha metade dos votos que o Pimenta da Veiga tem. Em Minas Gerais tenho vencido sucessivamente as eleições e quem conhece bem o Aécio vota no Aécio.

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