Logo R7.com
RecordPlus

Anistia Internacional pede que brasileiro condenado por tráfico de drogas não seja executado na Indonésia

Sentença está marcada para ser cumprida neste fim de semana  

Internacional|Do R7

  • Google News
Marco Archer foi condenado à morte em 2004 por um crime não violento, tráfico de drogas
Marco Archer foi condenado à morte em 2004 por um crime não violento, tráfico de drogas

A Anistia Internacional condenou a decisão do governo indonésio em executar o brasileiro Marco Archer, sentenciado à morte em 2004 por um crime não violento, tráfico de drogas.

A pena está marcada para ser cumprida neste fim de semana e ele corre o risco de ser o primeiro brasileiro executado por um governo estrangeiro.


Além dele, outro brasileiro, Rodrigo Gularte, também espera no corredor da morte indonésio e pode ser morto nas próximas semanas.

Itamaraty se recusa a especificar como pretende salvar brasileiro no corredor da morte


Bilionário mexicano Carlos Slim torna-se maior acionista do New York Times

"A pena de morte é um atentado contra a vida que desumaniza a justiça e brutaliza o Estado. É inaceitável em qualquer circunstância e mais chocante quando aplicada a alguém que não cometeu crime violento", afirma Atila Roque, diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil.


A organização divulgou um texto dizendo que a "pena de morte é uma violação aos direitos humanos, atentando contra princípios básicos de dignidade, como o direito à vida e a proibição de punições cruéis, desumanas e degradantes. É considerada assim em quatro tratados internacionais e pela Assembleia-Geral da ONU, que desde 2007 advoga moratória global em execuções". 

A Anistia Internacional também divulgou que vai lançar nesta quinta-feira (15) uma ação urgente para todas as suas seções pedindo que pressionem o governo Indonésio a não levar adiante as execuções agendadas para este fim de semana.

A ação urgente é uma ferramenta que permite que seções de todos os países onde a Anistia Internacional está presente se mobilizem por meio de seus ativistas para pressionar diretamente representantes dos governos através de e-mails, cartas e telefonemas.

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.