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Após bombardeio russo destruir 3ª ponte, Ucrânia diz que cidade estratégica não está isolada 

Segundo prefeito, Rússia segue tentando controlar Severodonetsk, no leste, enquanto militares ucranianos ainda resistem

Internacional|

Uma imagem de satélite mostra a ponte Pavlograd danificada no oeste de Severodonetsk
Uma imagem de satélite mostra a ponte Pavlograd danificada no oeste de Severodonetsk Uma imagem de satélite mostra a ponte Pavlograd danificada no oeste de Severodonetsk

As tropas russas destruíram uma terceira ponte que liga Severodonetsk com a vizinha Lysychansk, mas a cidade estratégica do leste da Ucrânia "não está isolada" e as forças de Kiev não estão bloqueadas, afirmou o prefeito da localidade nesta terça-feira (14). Severodonetsk está separada da vizinha Lysychansk pelo rio Donets.

"Bombardeios em larga escala destruíram uma terceira ponte, mas a cidade não está isolada. Há canais de comunicação, mas são complicados", disse o prefeito de Severodonetsk, Oleksandre Striuk, em entrevista a um canal local.

"As tropas russas não abandonam a tentativa de controlar a cidade, mas os militares resistem", acrescentou. Striuk destacou, no entanto, os "combates nas ruas" e disse que a situação muda a cada hora.

O prefeito também informou que de "540 a 560 pessoas" estão refugiadas nos túneis subterrâneos da fábrica de produtos químicos Azot, que foi bombardeada.

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A entrega de suprimentos é "difícil", mas há "algumas reservas" na fábrica, disse. "O inimigo está destruindo nossa maior empresa", acrescentou.

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"Os russos tentam cercar os ucranianos em Severodonetsk, Lysychansk e em algumas localidades próximas, como Pryvillia e Borivske", disse o governador regional, Sergiy Gaidai. De acordo com ele, as forças de Moscou receberam reforços de "dois grupos de batalhões táticos".

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"A situação é muito grave", acrescentou Gaidai, que na última segunda-feira (13) anunciou a saída das forças ucranianas do centro de Severodonetsk.

Para a Rússia, controlar Severodonetsk — cidade de 100 mil habitantes — abriria o caminho para avançar em direção a outra grande cidade do Donbass, Kramatorsk, um passo importante para conquistar toda a região que já está parcialmente sob controle de rebeldes apoiados por Moscou desde 2014.

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